sábado, 28 de março de 2009

Influências

Todo grande (ou mesmo pequeno) escritor tem lá suas influências. Estou aqui para falar um pouco sobre as minhas. Desde o berço minha mãe sempre foi uma grande influência e me ajuda até hoje. Mas acredito que em casa, minha maior influência tenha sido minha irmã. Quando ela começou a namorar então, recebi grande influência do namorado dela.
Também recebi uma grande influência dos meus grandes mestres na escola. Desses eu citarei apenas os dois maiores para não fazer injustiça com quaiquer outros que tem passado na minha vida. São eles D. Eliana Márcia e Ms. Amilton Luis Vale.
Porém no mundo dos livros minha influência maior vem de um autor mineiro, nascido na capital quando ainda nem ares de capital aquela cidade tinha. Numa época em que ainda havia casas no lugar de prédios, todas com horta e geralmente um galinheiro (assim como a minha fora um dia). Um mestre das artes para ninguém botar defeito. Um homem que dizia saber tudo no nome, quando na verdade não conhecia nada de nada.
Ainda me lembro quando li o primeiro livro dele, um exemplar verde encontrado nas prateleiras de crônicas da biblioteca do Polivalente. Foi em 2003 que o conheci. O título tornou-se um ensinamento de vida: "No fim dá certo" e ainda "Se não deu certo é porque não chegou ao fim". Por ironia do destino, o autor morreu no ano seguinte, mas nunca me saiu da memória.
Hoje, tenho o livro às mãos. Faz parte de uma singela coleção que estou a construir. O estímulo está nas palavras fáceis e doces desse autor. Pra quem ainda não identificou é de Fernando Sabino que falo, tentando falar tal qual ele em seus textos. Fico por aqui nessa pequena tentativa de imitar o mestre. Outro dia volto com palavras dele. Ou minhas, inpiradas nos seus escritos.

2 comentários:

Cida Leal disse...

Na escassa biblioteca da velha escola, escondida na mineirêz da minha cidade que, até então, era um mero vilarejo, conheci Fernando Sabino. É difícil descrever mas o autor foi prá mim como um amigo mais velho, disposto a falar, a calar e a ouvir. É bom saber que comungamos mais este gosto literário.

lalinho disse...

O dia que eu descobri que Fernando Sabino lia enquanto caminhava eu percebi que eu não era anormal!