segunda-feira, 19 de julho de 2010

Post Semanal Relâmpago

Já virou tradição na segunda-feira eu contar como foi o fim de semana. E essa semana eu não poderia falar de outra coisa que não fosse o Anime Friends, mas como isso não é novidade pra nenhum dos meus "old school true smumas" vou colocar aqui para os "new college smumas" o link de um post que, infelizmente, não vou poder replicar e contar os detalhes que provavelmente foram esquecidos ou omitidos devido ao número de visualizações deste blog (quero saber de todos nesse fim de semana, hein?).
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Parte de mim gostaria de estar lá (e outra parte gostaria de estar na praça [OBS: Estou esperando ansiosamente que o Bruno Dancing aproveite seu período ocioso para reativar o blog dele e contar como foram os acontecimentos no outro local que eu gostaria de estar]), mas como não consigo fazer um kage bunshin no jutsu, deixa pra lá.
Então agora eu conto como foi o Anime Friends: atrasei o ônibus pra esperimentar o sanduba da Tia Ângela; infinitas paradas para lavar o vidro do ônibus na estrada; hotel massa; oito pavilhões com atrações diversas; cerca de 10 cosplays grupais, paguei pau mesmo pro de Ouran; agora tenho uma camisa do Asian Kung-Fu Generation (não, Léo, eu não comprei uma pra você, talvez quem sabe ano que vem); card gamers ricos (desculpe o semi-pleonasmo); Comix só tinha dois volumes dentre os que o Lalinho me pediu; sala Nana-Hachi me decepcionou, mas o Anderson é gente boa; Super Friends Spirits sem o Kageyama (milagre); show do Aural Vampire muito legal, Thlls iria pirar no Tecktonik comigo e Lalinho ia rir litros do DJ; noite paulistana estranha; Sata trancando todo mundo de fora de seus quartos e ele mesmo em um quarto sem maçaneta (cara, essa merece um post isolado depois); Pesadelo soltando veneno no quarto (bem no estilo MK Vera); Stormtrooper arrasando na Liberdade; Stormtrooper perde carteira; Stormtrooper recupera carteira com apenas R$100 a menos; Stormtrooper é convidado a participar de concurso cosplay e ganha uma placa de vídeo de 1 GB (quem disse que ele ainda lembrava ter perdido R$100 depois disso?); horas e horas conversando com o japonês da loja de Go, o que rendeu um bom desconto nos produtos que adquiri dele (um tabuleiro de Go para deixar na casa do Gabriel para ele me ganhar quando eu for visitá-lo e pedras originais coreanas); correria para voltar ao ônibus; Wetin acionando o modo Dom Ruan; DVD do Kamiya gerando altas discussões sobre animes que eu nunca (ou quase nunca) ouvi falar; luz apagada; sono.
Saldo final: ombros doendo pra caramba e olhos vermelhos de trocar o sono por uma discussão de animes modinha. Dude, não devo publicar as fotos do evento no Orkut hoje, preciso dormir (né, Gabriel?). Boa noite.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Você, a anarquia e o caos

I

Eu acho que às vezes eu penso mais do que o necessário, principalmente, quando estou no meu quarto e não consigo dormir. Imagino coisas que nunca estiveram ali ou que eu queria que estivesse. Construo sonhos, imagino histórias, vejo sorrisos e volto então à seriedade fria do horizonte.
O papel branco imaginário na tela desenha o seu rosto em palavras. A pele branca e macia como seda, cabelos negros como a mais sólida rocha, olhos castanho-claros como duas amêndoas doces, a sobracelha fina e cuidada, reflexo da feminilidade adquirida ao longo dos anos. Sua vaidade não está no batom vermelho e sim nos seus adereços. O cordão de ouro que sustenta a medalhinha e um pequeno brinco com uma pedra incolor e brilhante, às vezes folheado a ouro, mas nunca imitando a prata, detalhes para dar brilho ao rosto sem vida de outrora.
Carrega consigo um vasto e infinito oceano ao longo do continente de suas lágrimas, coisas que poderia ter evitado, ela imagina. Dera a muitos o direito de amá-la, hoje se preserva de oferecer o que já lhe tiraram. Impressiona a todos com seu jeito doce de ser e cativa profundamente a alma carente que a encontra. Essa explosão de sentimentos de outrora não passa de um pequeno suspiro daquilo que ela tenta esconder e todos que a olham sempre perguntam: "Quem ela vai amar?"Alguns andam pelas ruas estúpidas na esperança de encontrá-la. Outros ainda esperam que ela os encontre.
Do outro lado da rua, uma garota espera na janela. A pele morena e suave sob cabelos castanho claros e olhos negros como a mais bela pérola perdida no fundo do mar. Uma leve vaidade expressa em ações e não adereços. Pretende ajuntar em seu continente as lágrimas que puder derramar uma boa alma. Sua casa parece ter paredes mas não se pode ver o chão. Muros tortos parecem divisar um mundo erguido pelo empirismo de sua mente sem limites. A curiosidade me leva até a porta de madeira escura, mas por um momento hesito. Olho para trás e vejo o rosto em palavras.
Deus, se eu estiver transbordando em felicidade, seria possível essa felicidade derramar?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Mujou wo shiru Sunday

A Escola de Música em pleno silêncio é algo que só é possível se ver nas férias. Férias! Palavra esta que se afastará do meu vocabulário por mais 10 ininterruptos meses, até que eu complete um delicioso ano no serviço público. Entretanto, é uma palavra que não viverá distante dos meus amigos que iniciaram o seu glorioso período de descanso neste fim de semana.
A chegada das férias não foi tão bombante quanto eu imaginei que seria, principalmente porque eu assumi um vício há algum tempo esquecido: o card game. Depois de inve$tir un$ bon$ trocado$ em cartas, parti para a Cidade das Areias Brancas para testar meus decks antes do desafio final que terei no Anime Friends (obs.: acho que nem vou jogar card game no Anime Friends porque tem tanta coisa que eu quero fazer lá e tanta gente pra acompanhar que eu nem sei se vou ter paciência coragem para desperdiçar as poucas horas que passarei no evento jogando Magic ou Pokémon). O interessante é que o número de jogadores aumenta cada vez mais. Até o nosso amigo Lalinho investiu uma grana em um deck para não se sentir excluído na Praça dos Duelos esperando a derrota de algum portador de DS.
Fiquei realmente encantado com o número de gente que apareceu por lá e um pouco frustrado, pois antes de vir para Belo Horizonte, a Praça era mais legal aos sábados, quando nos reuníamos e ficamos até altas horas conversando à toa ou nos ajuntávamos na casa de algum mkverano para fazer o mesmo sem compromisso, ao passo que os domingos só ficavam interessantes quando alguém decidia ir tomar sorvete ou fazer qualqur outra coisa na casa de alguém. Depois que me mudei para a capital dos mineiros, os domingos passaram a ficar repletos de diversão e hoje eu percebi com crueldade que é domingo (como diz o título do post, abstraído de uma canção do Asian Kung-Fu Generation) que a Praça tá mais legal, com gente nova, muita diversão nerd no nosso habitat natural e é duro ter de deixar uma partida eletrizante de Mariokart pra pegar um ônibus e vir embora.
Entretanto, o que mais me impressionou em tudo foi o fato de eu encontrar o Bruno BG no ônibus com sua namorada (não, o que me impressionou não foi o fato de ele estar namorando [tá, isso também] e sim o que ele disse). Ele avaliou que a praça estava legal, mas que ainda tinha "pouca gente se comparada à semana anterior". Deveria ter tirado uma foto para mostrar o tanto de gente que tinha lá (mas não ia adiantar porque eu não gosto de colocar fotos nos meus posts e provavelmente não o faria caso tivesse feito), se havia mais gente do que aquilo na semana anterior é sinal de que o card game deu um novo "boom" na Cidade das Areias Brancas. Só espero que isso não acabe no Rio Formiga.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Happy Basudei

Outros tempos se iniciam no coração cristalizado. O fim de semana não começou muito bem, (embora eu tivesse assistido o jogo num lugar muito legal) o Brasil havia perdido, e meu descanso tinha começado quatro horas antes do previsto. Resolvi aceitar o convite do senhor Lucas Barbosa (o nosso Muppy-senpai) para seu aniversário de 2** anos (sei que é sujera revelar a idade dele por isso ela foi censurada). Não fosse eu ter conhecido a generosidade de sua nee-chan no show do Skank, acredito que não teria coragem de visitá-lo, mas como a nee-chan acabou tornando-se uma amiga legal, resolvi aceitar o convite.
Como se não bastasse as horas que eu tive de esperar para que ele fosse liberado do serviço, ainda havia um problema daqueles que quando não acontecem dentro do MK Vera, você fica bastante surpreso. O Muppy tinha de comprar uma tartaruga... .... ... Tá, uma tartaruga? Por que diabos alguém compraria uma tartaruga?... .... ... Tudo bem.
Entramos no ônibus (e eu não vou falar do atraso dele) com um saquinho de plástico cheio de ar e um pouco de água no fundo, onde se encontrava um ser vivo. Fiquei imaginando duzentas maneiras pelas quais o transporte poderia sair furado (uma delas: O saquinho estoura, a água se esparrama pelo chão do ônibus e o animal se perde em meio aos 48 bancos dos passageiros). Chegando lá, fomos entregar a encomenda. Dirigimo-nos a uma lan house próxima da Rodoviária, onde encontrei o primeiro integrante da O.D.A. que conheci no fim de semana, o Soi(jirou), autor do chat do grupo. Depois de alguns minutos de papo, chegou o dono da tartaruga (e proprietário do estabelecimento, o que explica metade do motivo dele ter comprado o bichano), André-senpai. Ele nos levou à sua casa para colocarmos o bicho n'água (e livrá-lo daquela existência sufocante dentro de um saco plástico).
Depois de uns dez minutos no carro do senpai, pude compreeder (a outra metade de) o motivo pelo qual ele comprou o animal ao chegar em seu quarto: um singelo aquário com peixes alaranjados pairava sob uma estante com uns 54 gashapons dos mais diversos animes/games que já vi. Ao lado, o pc ligado a uma TV de plasma de 32 polegadas mostrava as cenas da lan house, monitorada por meio de câmeras de segurança.
Depois disso, ele nos levou até a casa do Muppy, onde conheci sua humilde mãe. Ela e a nee-san estavam deitadas no sofá sob cobertas (ainda assim, Divinópolis não owna Formiga no quesito frio). Depois de alguns minutos, chegou a Gabi junto de seu namorado Shiruder (essa parte também merece um bom parêntese: Shiruder é o nome real do rapaz em questão, não é um apelido pelo fato fato dele gostar de animes/mangás e afins e sim pelo fato de os pais dele gostarem muito do Snoopy, genética talvez, e querer dar a ele o nome de "Schroeder", personagem do desenho). Passamos a noite, eu, Muppy, Lorena (a nee-san), Gabi, Shiruder e André conversando despretensiosamente.
No dia seguinte, depois de vibrar com a derrota da Argentina, resolvemos ir à Joker's Store, a recém-aberta loja do nosso amigo Eliázaro-san. Chegando lá, uma outra surpresa: o senpai estava com pouca coisa no seus espaço de três míseros metros quadrados, ele estava de mudança para um lugar maior. Acabamos encontrando o Shiruder novamente e um outro membro da O.D.A., o Adaraki. Adaraki só sabia falar de Magic: The Gathering e enquanto tentava me mostrar suas criaturas "foda" (uns bicho tipo 2 de mana, 1/2, voar), eu quase o chamei de Capoeira ou Catraca.
Contudo, continuei admirando os souvenirs do senpai para decidir o que iria levar (Lalinho, achei outro broche que você deve gostar, levo ele no próximo fim de semana). Por sorte, ele estava com pouca coisa (apesar de ter muito mais do que no Anime Day) e eu acabei adquirindo alguns acessórios para a minha mochila (que cada vez mais vai tomando cara de mochila otaku).
Pouco depois, Eliázaro começou a juntar as coisas para levar para a nova loja, dois quarteirões acima da antiga. Como não estávamos fazendo nada, eu e o Muppy, na companhia do Adaraki, decidimos ajudar o senpai no transporte das coisas. Ao chegar no lugar da nova loja, me espantei com o enorme espaço. A lojinha de três metros quadrados digivoluiu para uma, no mínimo, três vezes maior. Fiquei feliz de ter visto o Eliázaro investindo em seu pequeno comércio, porque participei do início deste empreendimento. Quem conversava com um rapaz que produzia camisas otaku no fundo de quintal e estava empolgado em expor suas estampas no Anime Day, jamais imaginaria que isso seria apenas o início de um empreendimento que traria um sorriso ao rosto de uma pessoa que encontrou no que gosta, a fonte de sua subsistência.
Assim, nos despedimos e fomos para o aniversário do Muppy. Conheci o Stormtrooper do Anime Day, o "Tijolo" (mais um parêntese para explicar o apelido: ele só é chamado dessa maneira por ter comprado um produto no Mercado Livre uma vez e ter recebido um tijolo no lugar da mercadoria). Depois de ouvir as 734 ideias de invasão stormtrooper que ele tem vontade de fazer, chegou o JP, vulgo João Paulo. Depois vieram, a Gabi, o Shiruder, a Lorena e eu e a Gabi acabamos conversando sobre lingüística boa parte da noite (ela era professora de inglês por proficiência em um cursinho e estava fazendo o curso de Letras para poder exercer a profissão sem retaliações). Cantamos parabéns, comemos o bolo de abacaxi que a Lorena fez (e ai de quem dissesse que ficou ruim) e terminamos a noite ao som de Yui, Asian Kung-Fu Generation e Akeboshi.