sábado, 23 de fevereiro de 2008

Que se ascendam as luzes brilhantes!!!


Esse post é só para expressar a minha empolgação com o show do dia 15 de março. O ingresso tá na mão e aí em cima vocês podem conferir a fac-símile do meu "passaporte para o rock" (porque pelo formato dele, parece no mínimo uma passagem de avião). A banda que vêm ao Brasil este ano é o Interpol, um grupo de nova-iorquinos underground's que se juntou em 1998 para fazer um som. Conheci a banda em 2004, na internet, e escutava as musiquinhas dos rapazes pelo site da Rádio Terra (era um dos poucos álbuns que tocava inteiro, talvez pela baixa popularidade da banda naquela época, o que também não mudou muito ainda hoje).
Este ano o grupo vem ao Brasil com Paul Banks (voz e guitarra), Carlos Dengler (baixo e teclado [!]), Daniel Kessler (guitarra) e Sam Fogarino (bateria), formação que vem desde o primeiro CD "Turn on the Bright Lights", que em português seria "Ascenda as Luzes Brilhantes", um ótimo título para uma banda em início de carreira.
Para mim é uma grande honra poder assistir a banda que marcou bons anos da minha vida de estudante underground do ensino médio e por isso já estou empolgado desde já, treinando as letras que ainda não consegui armazenar na memória, tudo pra não perder uma só palavra no dia do show. Por isso desde já peço aos rapazes do Chevrolet Hall, em BH, para prepararem as luzes brilhantem, pois a noite vai ser de arrasar!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Nem tão de volta à rotina...

Semana iniciada e lá vamos nós novamente iniciar um ano letivo, ano este que (eu espero profundamente) não será o meu último ano de graduação, apesar de terminar com a minha formatura em dezembro. Dizem que no Brasil o ano só começa realmente depois do Carnaval e hoje sou forçado a concordar com esta tese que ultrapassa nossa compreensão. Somente nesta semana eu parei para pensar nas coisas que os ocasos cotidianos me reservam.
A cada dia que passa sinto que meus intentos estão cada vez mais difíceis de se concretizar, reação típica de um "loser" perante os obstáculos, todavia sigo em frente teimoso como um herói japonês que você encontra em qualquer mangá por aí nas bancas. Mesmo sendo alertado pelos personagens coadjuvantes da história, insisto em bater a cabeça diante das paredes que limitam as fronteiras de minha vida (e com isso meu crânio vai se fortalecendo cada vez mais).
Enfim, entrei num penso ciclo pelo qual estou fadado a passar durante mais 95 dias pelo menos. Acordo às 8:00, vou para o jornal às 8:30, volto às 12:00 horas para retornar à labuta às 13:00. Pouco depois das 17:00 deixo o trabalho com destino à minha casa (que mais parece uma barraquinha dessas de fast food, dado o pequeno tempo que passo nela) e saio exatamente uma hora depois, às 18:00 para a faculdade que se inicia às 18:30 (onde os volumes de Death Note têm sido ótimos amigos para esperar o início das aulas). Em casa de volta às 23:00, só consigo vislumbrar a minha cama, que me acolhe até as 8:00 do dia seguinte, quando o ciclo se reinicia.
Uma rotina um tanto diferente da minha rotina no ano passado, principalmente levando em consideração a sexta-feira. Hoje, chego em casa às 23:00 e me ponho a pensar onde estaria caso ainda tivesse que cumprir certos contratos de honra... Quisera eu pegar um ônibus com destino ao templo de Eros, onde eu fosse acolhido pelas mãos de uma bela sacerdotisa para me afagar e perguntar na voz mais doce que Zeus já concebera à Terra: "Como foi a sua semana?"
Entretanto, a realidade não me reserva nada disso. Resta apenas pedir ao "Mestre Divino" que meus desejos sejam atendidos caso eu seja merecedor deles. Caso não seja, que eu tenha pelo menos, paciência para aguardar as surpresas que não consigo avistar depois do ocasos de minha juventude. Essa primeira quebra de rotina já foi superada...

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Picante ao extremo

Mariana Mara é uma pessoa muito engraçada. Estive em sua casa na última quinta-feira e fui agraciado com as amostras de seu bom-humor. O evento era simples: uma pequena reunião com grandes amigos (mas sem a presença da maior de todas) do ensino médio. Não bastasse a dificuldade que foi para achar a casa dela (o que me levou a dar dois telefonemas), ainda fui o primeiro a chegar, mesmo com 20 minutos de atraso.
Em suma, foi um encontro muito bom. Conversamos sobre os acontecimentos de nossas vidas nos últimos dois anos e nos divertimos bastante. Na hora de pedir o prato do dia, panqueca "orlandesa" só pra variar, telefone à mão. Por indicação da senhorita Roberta, deveríamos conversar com uma tal Sirlene (se não me falha a memória). E dale Mariana:
- Alô! Vocês têm panquecas para entregar - acredito que eles não tinham, mas fariam se a gente pedisse
O profissionalismo da atendente foi cordial:
- Temos sim.
- Ah tá... É a Sirlei?
- Sirlene.
- Sirlene - corrigiu - Tá bom, Maria, a gente vai querer...
A moça deve ter se sentido ofendida pelo trocadilho, mas seguiu conversando com Mariana. Caí em gargalhadas (literalmente, caí no chão), com aquele jeito pessoal de conversar com Sirlene que se tornou Maria até o fim da ligação, mas o show não terminou ali. Mariana ainda se deu ao luxo de pedir que o entregador trouxesse mais.
- Manda ele trazer muitos sachês, principalmente de maionese, pode ser mais maionese do que catchup.
Imagino como a telefonista se sentiu ao ouvir tal pedido. "Ela só pode estar brincando", deve ter pensado, e quis fazer uma brincadeira com a moça:
- Você quer da verdinha também?
Mas ela não sabia que estava falando com Mariana Mara, a Mel. E disse como se já fosse amiga íntima da moça, fazendo um gesto que somente as cinco pessoas que estavam lá na hora poderiam saber como foi:
- Você tem da picante?
- Picante? Tenho.
- Pois mande mais desse tipo.
- Okay, chega em 40 minutos.
- Obrigada, Maria.
- É Sirlene! - e desligou.
Presto esta homenagem a você, Mel, que me proporcionou tantas alegrias salpicadas com boas doses de nostalgia naquele dia. Muito obrigado...