terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Que venha 2012...

Pronto, acho que já parei de viajar o suficiente para voltar a escrever por aqui e como o ano tá acabando eu tinha que voltar aqui mesmo pra fazer meu post de fim de ano. Vou adotar o mesmo esquema dos meus posts de fim de ano anteriores, embora eu acredite que nem tenha tantos leitores a ler essa joça de blog que se perdeu no tempo assim como outras coisas que se perderam este ano. Mas então vamos lá.
O ano começou maravilhosamente bem com a galera do MK Vera quebrando tudo (inclusive a casa) lá na roça do meu querido amigo Gabriel. Foi extremamente bom tudo o que vivemos lá e eu guardarei para sempre as lembranças daqueles dias. O atolamento que enfrentamos para ir buscar o Marcelo ficará para sempre em minha memória. Contudo, o que se passou lá, acabou sendo perdido numa esquina do tempo.
O ano começou com o ocaso do meu pequeno empreendimento na área de card games, que me deu uma baita dor de cabeça do cão. Foi-se embora a Skirk Land e eu continuei a jogar Pokémon com uma galera que nem era composta meus amigos mais próximos. Tempos depois, o Pokémon se tornou minha válvula de escape da realidade e eu entrei num vício tão grande que me levou ao fundo do poço no meio do ano.
No fim das contas, 2011 para mim foi um ano perdido. Agora que eu parei pra refletir, observando o meu post de fim de ano de 2010: nenhuma das metas que eu coloquei para mim no ano de 2011 foi cumprida. Nenhuma mesmo! Em 2011, eu queria concretizar a única meta que não consegui atingir no ano anterior e nem isso eu consegui fazer.
Dando continuidade à retrospectiva, fui contratado para participar como secretário de um evento de grande nome na Escola de Música da UFMG e o trabalho começou a me consumir. Nas horas de descanso, às quais eu deveria usar para responder e-mails e dar continuidade ao meu trabalho, tudo o que eu queria fazer era simplesmente pegar uma partida de Pokémon Online e com isso perdi o sono e com ele a minha qualidade de vida.
Marquei minhas primeiras férias para julho deste ano, pensando em me dedicar a viver Los Angeles com os meus amigos e desestressar de todo e qualquer trabalho que viesse a me incomodar. Os primeiros dias foram ótimos. Resolver os problemas da Codirc que viria eram um ótimo passatempo para quem tinha decretado férias totais para seu trabalho estressante na capital dos mineiros. E então veio a quarta-feira do dia 13 de julho.
Essa quarta-feira me marcou tanto quanto outro dia que vou citar mais para frente. Aquele dia eu havia separado para jogar Pokémon com o meu sobrinho e comparecer à formatura dos meus ex-sogros. E eis que depois de passar uma tarde inteira conversando sobre monstros de bolso e fé, veio a queda. À noite, entrei em desentendimento com a Mariana e quis ir embora pra minha casa proferindo uma conversa completamente sem fundamento com o Wesley. Eu não estava bem. Havia cometido o mesmo erro de trocar o dia pela noite e tudo o que eu pensava se resumia aos pequenos e inofensivos montros de bolso.
Aquilo foi o "start" para uma confusão mental que me assolou o resto do ano, contra a qual luto até hoje. Voltei ao Dr. Reginaldo. Voltei a tomar aquela dose cavalar de comprimidos estranhos. Voltei a não ser dono de mim mesmo e tive uma amnésia que somente foi interrompida graças à chegada da minha irmã que eu não via há três anos.
A chegada dela me tirou de um buraco no qual eu havia me enfiado com todas as forças. E então eu comecei a queimar literalmente todas as lembranças de um passado triste. Tudo o que eu havia dedicado anos a colecionar e na residência à qual ainda tenho por carinho chamar de minha em Formiga. Tudo isso para deixar de lado a única coisa que me havia feito mal o ano inteiro: o jogo.
Voltei a trabalhar em agosto numa consternação tão grande que me levou a outro médico na cidade de Belo Horizonte. Fiquei três meses parado, sem fazer absolutamente nada na casa de meus pais. E então veio o dia 14 de agosto, quando a pessoa mais interessante que apareceu na minha vida em 2010 resolveu me deixar. Era dia dos pais. Embora eu não compreenda os sentimentos de um pai, esse foi o pior presente que eu poderia ter recebido naquela data.
E então eu mergulhei numa grande depressão que me fez afastar dos meus amigos e me aproximar mais de minha família problemática. Passei a compreender os motivos das brigas e dos afastamentos, percebendo que fora preservado de tantos cataclismas por ser o mais novo de casa. Com o apoio deles venci as dificuldades e voltei a trabalhar.
Nesse meio tempo meu melhor amigo se casou. Ele também deixou para trás um monte de coisas para viver uma vida nova e diferente. Hoje tanto quanto eu, ele é uma pessoa que não cabe mais no cotidiano formiguense. A vida que ele leva tornou-se para mim um exemplo de superação.
E então veio a segunda parte das minhas férias em dezembro. Conheci um mundo novo, vivi um mundo novo e finalmente descansei. Descansei da labuta e dos problemas contidianos. Descansei do trabalho chato e estressante. Descansei da minha intensa confusão mental. Agora é hora de fazer o balanço do ano.

Ano passado eu aprendi

*Que não dormir faz mal, muito mal.

*Que a família começa e termina sabendo onde vai.

*Que os verdadeiros amigos nunca te abandonam e ainda te surpreendem no final.

Arrependimentos do ano

*Ter me suicidado no Orkut.

*Não ter participado da Codirc.

*Ter deixado o MK Vera e o Rotaract.

O que espero de 2012

*Tirar carteira (já nem quero mais entrar pra "coolest drivers high", só tirar carteira já tá bom demais).

*Iniciar o curso do PROLEITURA - Pós-graduação em Língua Portuguesa, Leitura e Compreensão de Textos.

*Que a profecia dos maias esteja realmente certa, porque como diria o sábio Thlls: "O Mundo Real não é legal".

Que venha logo o fim do mundo, então...

domingo, 13 de novembro de 2011

Páginas brancas com linhas azuladas (ainda que cinzentas)

Essa semana me lembrei daquela música antiga... digo, música do passado (uma vez que o conceito de música antiga já é de certa forma "institucionalizado" no meio universitário, rs) do LS Jack, se não me engano, que diz assim: "Coloquei umaa cartaa numa velha garraafaa" (pode parecer zoeira esse lance da vogal dobrada, mas é como eu sempre escutei a música na minha adolescência revoltada). Aí eu escrevi uma carta parecida com a da música e, embora não quisesse colocá-la numa garrafa, guardei. A minha era a princípio como diz em outro verso da mesma canção: "Mais uma carta de solidão". Porém, quinta-feira eu tomei a decisão de externá-la ao mundo. Ficara três dias guardada, tal qual o Cristo em sua paíxão.
Bastaram alguns contatos externos para eu decidir que aquela carta escrita em papel físico caberia muito bem em um e-mail, mas aí eu pensei: "Putz, essa tecnologia está realmente nos invadindo hein?" e, como não sou um bom "comunicador", decidi assumir mesmo a natureza de poeta, adquirida de minha mãe, para não extenizá-la mais.
Coloquei então a carta na minha mochila (que coisa mais otaku... tsc) e fui trabalhar na sexta-feira com o propósito de viajar para minha terra natal. Em casa, percebi o quanto eu me tornei obsoleto e fui desleixado durante a semana. A reintegração ao trabalho é um pouco difícil, colegas, mas ela tem de acontecer e eu espero que vocês me entendam.
Chegando em casa descobri que minha vizinha mais próxima tinha morrido. Emocionei-me e ainda lembrei outra música de tempos idos que fala: "Quem é maissentimental que eeeu" (mais uma vez transcrita segundo a minha adolescência revoltada). Passara-se uma semana completamente sentimental e havia Dona Maria sido enterrada enquanto eu viajava. É realmente triste que ela tenha deixado o nosso meio. Vou sentir falta dela ao usar o banheiro da casa de minha mãe entre às 18 e 19 horas, horário em que ela sempre via e tentava ouvir o terço da Rede Vida, coisa para o qual ela havia comprado uma antena parabólica quando nem sequer existia essas tvs por assinatura de hoje.
Esse texto do último parágrafo saiu tão descompromissado que eu perdi um pouco do foco original... Ah, é! As páginas brancas com linhas azuladas. É que comprei um bloco para escrever cartas e usar os correios. Acho que foi só pra isso que eu acordei nesse horário pra fazer esse post. Todavia, a sinceridade do meu copo de café não permite que eu termine o post agora. Ele, na verdade, é uma continuação do post anterior e eu estou sem criatividade suficiente para juntar os dois numa crônica. Eu acho que terei tempo durante a semana pra fazer isso, então vou terminar por aqui mesmo.
Perdoem-me os possíveis erros de digitação, durante a semana eu talvez corrija isso também. Até porque são quase 9h00 e eu estou afim de ir na "missa dos velhos" soltar alguns bocejos em público.

***

Joguei a carta fora. Descobri que ela não fazia muito sentido. Mas foi uma forma de desabafar. Joguei fora o bloco para escrever também. As linhas azuladas não são mais azuis, nem as páginas são brancas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sonhos

Uma vez, eu vi num desenho um cara falando que alguns sonhos predizem coisas e essa frase ficou martelando na minha cabeça. Acho interessante falar que o tal desenho chama-se Sakura Card Captors, que dentre outras doisas me lembra alguém muito especial para mim que todo mundo que ler isso saberá quem é (não, nem todo mundo vai saber, portanto, vou ter de revelar de alguma forma).
O cara que diz essa fala no desenho era um homem justo, quieto e solidário e era o amor platônico da personagem principal Sakura, que dá nome ao desenho. O problema é que esse cara vira um anjo no meio do desenho (ah, esses japoneses... tsc), o que abre uma interpretação para um monte de outras coisas que eu deveria esquecer.
O fato de eu falar isso aqui e agora é só para abrir uma metáfora sobre minha vida atual. Graças ao Bom Senhor, voltei a trabalhar nesta segunda-feira e já se passou quase uma manhã inteira sem o telefone daqui tocar (o que me fez vir parar aqui para escrever). Tenho sonhado incessantemente com um monte de coisas que resolvi deixar para trás e isso vem me dando mais vontade de voltar a viver minha vidinha incomum e intensa de antigamente, mas não dá. Deixei de lado muitas coisas que não podem voltar, pois eu sinto que se voltarem, vão me causar mais problemas.
Esse lance de mudança é que é a maior problema. Fernando Sabino, meu escritor predileto costumava dizer que "se mudou é porque não deu certo" e que "no fim dá certo, se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim", mas o otimismo dessas duas frases contém uma sabedoria tão antiga quanto o próprio escritor. E isso me faz voltar aos antigos mais uma vez.
Nessa era de novos conhecimentos, novos costumes, novas histórias, eu às vezes me sinto um "fora de época", um antiquado que não abriu sua mente para as bonanças e prazeres do século XXI ou um cara que preferia viver na ingenuidade do século anterior sem se preocupar com o caos instaurado nesse mundo atual. Aqui em Belo Horizonte, há obras por todos os lados e as transformações no espaço urbano se misturam às transformações do meu ser. É tenso imaginar que aos 24 anos eu já realizei bem uns 60% dos meus sonhos, pois parece que a vida não tem mais sentido daqui pra frente.
Nessa hora, a vida toma formas diferentes. As coisas tomam formas diferentes. Mas a forma do ser permanece a mesma. É triste viver assim sem prognósticos, com restrições médicas, preocupando-se em primeiro lugar com a saúde. Tendo de pensar duas ou três vezes antes de tentar viver "Los Angeles". É triste, mas não há o que se fazer além de confiar que algum dia tudo isso passa. Essa sensação do "não há o que se fazer" traz uma impotÊncia tão gigante que abala as estruturas e não sara todas as feridas.
E aí eu sonho. E meus sonhos não predizem coisas, mas relembram cotidianos. As vozes de nossa mente que nos acometem antes de dormir ficam mais fortes. Então, eu finalmente durmo e acordo sem elas, sabendo que elas voltarão à noite. É um estranho cotidiano, mas é o mundo real. E no mundo real ainda dá tempo de ter sonhos, ou de predizer os sonhos que se quer ter.


Encontrei minha colega de trabalho estudando e isso me fez pensar no monte de oportunidades que perdi neste ano.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ansiedade

Todo dia é uma luta. É uma luta contra eu mesmo. É uma luta contra um cotidiano, contra um passado que resolvi deixar para trás. É uma luta que não acaba. Continua todos os dias. Meu problema é químico e a química mais simples do cotidiano comum não resolve, do contrário, atrapalha.
Todos os dias me pergunto quem sou eu. Descubro-me no mesmo lugar onde parei, sempre no começo, e não encontro a resposta para a pergunta. Sonho. Acordo. Durmo, sonho e então acordo. As sextas e sábados são as piores. Os dias de balada são um martírio. Sou um personagem solo como qualquer outro no jogo da vida. Expurgo meus demônios escrevendo estas palavras.
Demônios. Eles existem, assim como os anjos. Todos os dias luto contra eles. Distingui-los neste mundo mundo, vasto e imundo é muito difícil. Posso dizer que convivi com vários demônios e hoje tento expulsá-los de minha vida. Não consigo. É difícil ser um cidadão do mundo. Ainda mais neste mundo sujo.
Se eu pudesse, iria para o sul, buscar a pureza de um mundo novo. Buscar a pureza de um amor limpo. Buscar a pureza de um amor familiar. Este mundo velho só me corrompe. Corrompe, corrói e destrói. Mas no momento não posso. Tenho de me aguentar nesse caos urbano, esperando a hora marcada, a hora chegada. Se eu pudesse, jogaria tudo pro alto. Mas no momento, não posso.
Continuo minha luta em busca do esquecer. Continuo minha luta em busca do viver. Continuo como um lutador sem forças, que vacila na esquina do ser. É difícil abandonar o coração. Ainda mais porque é ele que bate e que dá forças a essa máquina de carne que metralha tais palavras sujas. Que Jeová Deus não me abandone nessa caminhada.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Metralhadora de pensamentos soltos

Eu poderia começar esse post dizendo que vem aí o verão, mas plagiar os Beatles não é a minha intenção (não neste momento). Fato é que o verão vem chegando mesmo e depois de muito tempo voltou a chover nas Minas Gerais, agora vem aquela época em que todos clamam por uma praia de qualquer tipo. A minha, se Deus permitir já está garantida em dezembro.
Eu quero permanecer mágico, eu quero permanecer jovem, mas infelizmente hoje sou mais do que queria ser ou exatamente aquilo que procurei ser. Durante muito tempo da vida fui um cara careta por pura opção. Fiz escolhas, decidi escolher e trilhar meus caminhos, mas não descansei. Agora descansei além da conta. É hora de voltar e assumir, ou reassumir, a vida, pois se você é jovem ainda, amanhã velho será.
Cada dia é uma luta e isso também é um fato. Agora antes de dormir ao som de minha banda predileta, disparo essas palavras para expurgar de minha mente os pensamentos que me consomem, rezando para que as pessoas em quem eu penso parem de se propagar na minha mente.
Vivo um conflito mental que me leva a sangrar nesse buraco de lugar. Sangro silenciosamente em meu leito. Procuro um conhecimento do qual posso não merecer, mas não deixo de desejar. Minha metralhadora pessoal é meu cerne, meu âmago se faz na noite. Queria não ser uma vítima dos anestésicos mas, infelizmente, não tem jeito. Quero afastar um mundo vivo que impera em meu interior e não consigo retirar de mim. A cobrança é muita.
Nasci pra ser alguém na vida e esse alguém se faz presente em mim. Não posso deixar estas palavras que vagueiam neste espaço virtual e é por isso que eu o abraço ainda. A expectativa de dias melhores convive no meu íntimo, com a certeza de que, cada vez mais, um dia após o outro, serei uma pessoa melhor. Isso me faz sentir como uma barricada para manter afastado todo o tipo de mal.
Quisera eu não treinar meus olhos para a política, mas eles existem, treinados ou não, permanecem em meu crânio. Quisera eu arrancá-los ou simplesmente consertar este problema de visão, mas não tem jeito. Cobras e ladrões também precisam de casas e eu preciso da minha. Estou preparado para o retorno a todo o vapor. Posso conhecê-los, mas sempre direi que são uma revelação nas nuvens, porque este sim sou eu.
Sigo a todo vapor, metralhando este teclado na calada da noite, porque sou levado a isso. Peço a Deus que me perdoe caso esteja errado. Peço a Deus que me dê a paciência para seguir em frente. E aguardo seu retorno. Porque este é o ego que espera confiantemente ter um bom verão.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A música em mim


Prestes a descobrir a primavera do ano de 2011, descobri em minha própria casa os clássicos de minha mãe. Dentre tantas partituras musicais, pululavam nomes de compositores famosos como Bach, Beethoven, Mozart e outros não tão famosos assim como Burmüller, Ferdinand Beyer, Carl Czerny, Cesi...Havia vários métodos diferentes para o estudo do piano, cada qual com sua própria didática, seu próprio jeito de ensinar, metodologias de ensino de seus criadores. Contudo, dentre eles, uma lembrança muito melhor para mim naquele momento permanecia intacta: uma foto antiga de minha irmã mais velha, única a se dedicar ao estudo do piano que havia em minha casa.A partir daí, fiz uma reflexão comigo mesmo. Nossa memória vive de lembranças sim e é na desorganização de nossas vidas que elas reaparecem, em meio a coisas cujas quais você nem espera encontrar algo mais. Senti-me chamado ao ensino da música ao ver um monte de partituras para crianças e então me lembrei de que não tenho conhecimento de teoria musical, ou seja, não sei ler partituras.Lembrei-me do velho piano de minha mãe, carcomido pelos carunchos. Aquele piano, no qual minha irmã mais velha tocava “Pour Elise” de Beethoven para mim, não existe mais em minha residência. Foi levado por um “médico dos pianos”, como diria um grande amigo poeta de outros tempos, para que fosse restaurado e passasse a ilustrar o ensino de música de outra pessoa.Coisa estranha é a vida. Tempos depois, fui trabalhar em uma Escola de Música, convivendo com pianistas, professores e mestres na arte da música. Hoje, sou acometido pelo som de pianistas jovens, que treinam suas canções, literalmente, debaixo dos meus ouvidos, na sala onde trabalho.Filho de músico e de poeta, não poderia eu ter ido parar num lugar mais pertinente do que este. Dentre as lembranças que encontrei, estava ainda um teclado de criança, com apenas quatro escalas musicais, sendo uma constante entre os teclados a ocorrência de cinco escalas. Tal instrumento fora adquirido para tocar um “rock’n’roll” com os amigos numa cidade pequena, aonde nasci, sem olhar a ocorrência de escalas ou demais sabores técnicos dos instrumentos.Ali naquela “caixinha de músicas” havia um método que muito me chamou a atenção denominado “O Mágico dos Sons”, de autoria de Mário Mascarenhas. Não sei se por força do nome, mas me lembrei de um professor da Escola de Música da UFMG que há pouco nos deixou, Mário Mascarenhas Júnior, um fagotista de prestígio entre os colegas. Há tempos ele lutava contra o câncer, mas a doença o levou, para tristeza de nossas retinas fatigadas.Encontrei outro método do mesmo autor, instigado a aprender música mais uma vez. Chamava-se “O Piano do Bebê: Princípios de Musicalização e Piano”. Descobri, então, que no ramo da música, sou ainda um bebê que não tem nem noção de teoria musical. Preciso caminhar muito ainda, caso queira me equiparar aos grandes mestres da Escola de Música da UFMG.

domingo, 11 de setembro de 2011

F5 ou atualização de "coisas" em uma cabeça estranha

Escrever é uma arte. Escrever para que os outros leiam é ainda mais gratificante. Hoje, eu deveria estar em Ouro Preto/Mariana participando de uma Semana de Música Antiga, mas a falta de maturidade falou mais alto. Quis assumir quinze mil compromissos, fiquei assombrado com coisas "normais" numa cidade grande e carreguei uma enorme responsabilidade por cima dos meus ombros. Hoje concluí, não dá, galera.
Ninguém pode ser o super-homem e se você escutar aquela música do David Bowie e sair acreditando que "nós podemos ser heróis, somente por um dia" você pode se ferrar. O máximo que você pode fazer é inventar um super-herói imaginário que venha a ser um herói para as crianças como um Harry Potter foi pra mim um dia. Existe sim uma linha tênue entre acreditar ou não nessas histórias e quando elas se misturam muito com a sua vida comum de alguma forma é realmente intrigante.
Antigamente, a vida podia imitar a arte. Hoje a arte imita muito mais a vida do que o contrário. As novelas mostram um cotidiano tão próximo de qualquer realidade que prendem telespectadores em várias partes do país (mas eu não tenho paciência pra ficar assistindo essas coisas). Os seriados americanos não fazem nada mais do que as novelas, mas muita gente acha mais "interessante" porque não são produções brasileiras recheadas de atores que aparecem no programa "Estrelas" da Angélica qualquer dia e ainda há a facilidade de você "baixar" quantos quiser e puder pela internet.
Hoje, escuto Bloc Party lembrando daquele show épico, pelo qual eu e o Marcelo Rodarte esperamos atônitos, com uma ideia muito diferente. Alguns até hoje me zoam por eu ter perdido os Breeders para ver o baixista do Bloc Party reciclado entre um instrumento de cordas e um teclado só para poder ouvir "Banquet", mas eu não me importo. Eu me importo muito mais de não ter conseguido uma entrada para ver Strokes e Interpol do que de ter ido àquele ridículo show do Bloc Party, porque isso sim sou eu e é algo que não vai mudar.
Eu até tinha vontade de ir ao Rock'n'Rio para ver o Coldplay, mas quando vi que confirmaram Frejat e Skank no mesmo dia, desanimei. Nesse nível, um show do Padre Fábio de Melo me atrai muito mais. Ainda mais que Coldplay já faz parte de um cotidiano antiquíssimo, o qual eu não deveria nem me lembrar neste momento.
Hoje vivo para esquecer cotidianos outrora perniciosos à minha pessoa. Vivo. Como um humano normal, humano demais pra compreender esse jeito que Deus escolheu para amar seus filhos. No entanto, é graças a Ele que também compreendo minhas confusões mentais. Posso ter trocado o santo protetor, mas a fé continua a mesma. Fato é que cansei de ser uma "doce criança no tempo, que verá a linha que passa entre o bem e o mal". Um dia posso até vir a ser um "homem cego, atirando para o mundo", mas eu não acredito que Deus tenha sido mau com seus filhos, nem que venha sendo "ruim ao guiar pelo alto" como um dia Jhon Lord escreveu naquela música do Deep Purple. Deus é um cara legal e se ele tem nos convocado para ser "anjos" por Ele na Terra, nós devemos fazer bem o nosso trabalho. Não falo em ser um cara puro, nem um "Mister Clean", mas um homem justo na medida certa.

***

Estamos em 2015 agora. O Interpol voltou ao Brasil e mais uma vez eu não fui a show...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A Ordem da Fênix e os Deuses do Aço

Não posso parar de escrever. Descobri isso em meu íntimo. Descobri que Deus pode ter um nome se você quiser. Descobri que Seu filho pode se chamar "Ajuda de Deus" (com o verdadeiro nome Dele, se você quiser). Descobri que vivo entre esquinas e sinais fechados. Descobri que me falta alguma substância (do qual eu sequer me lembro o nome) no cérebro. Descobri que poucos se importam com as sirenes que cortam o trânsito. Descobri que anjos podem existir, mas que é difícil ser um. Descobri que a fé, a verdadeira fé, a gente carrega em si mesmo.
Mas a hora de descobertas terminou. É hora de viver sem o mal por perto pra se esconder. É hora de viver o melhor de si para poder ser o verdadeiro "Senhor Limpo". Que o Espírito Santo me guie nesta nova caminhada, amém.

sábado, 30 de abril de 2011

A Time to Be so Small

Toda vez que entro no blogger, costumo ler os últimos posts dos meus amigos antes de postar o meu próprio (até para ver sobre o que eles estão falando e tirar uma ideia de vez em quando), mas acho que em nenhuma outra vez como hoje me senti tão próximo a eles. TODA a minha lista (em CAPS LOCK mesmo) está com posts de um mês atrás ou de até uma semana precedidos de atualizações há mais de um mês. Não sei o que está acontecendo, mas parece que todo mundo, do meu círculo virtual pelo menos, está sem tempo para postar ou simplesmente com preguiça de fazê-lo.

Foi-se a época que chegava a segunda-feira e eu atualizava meu blog, ou entrava no blog do Lalinho para ver o que tinha acontecido na Cidade das Areias Brancas durante o fim de semana. Mas também, não sei por que todo mundo decidiu reativar seus sítios virtuais após a Páscoa. Só posso dizer que isso é algo muito intrigante, o qual somente (talvez) a metafísica pode explicar cientificamente (o Wescley deveria ler isso... ou não).

A consonância dos assuntos (em sua grande maioria) introspectivos me fez pensar também naquilo que tenho feito nos últimos tempos. Esse último feriadão me fez pensar que, cada vez mais, o tempo não é tempo suficiente e parece ter sido feito para ser tão pequeno (como podemos interpretar o título deste post estraído de uma música do Interpol) mesmo nos momentos em que você está à espera de algo que tanto lhe parece importante.

No momento, eu não estou à espera de nada, mas o tempo (tempo, mano velho) até a chegada dessa espera parece ser tão curto que eu passo os dias e horas contemplando essa beleza, à qual um dia nós chamamos de Cronos. E assim, vou chegando atrasado nos lugares, demorando mais para sair deles e algumas vezes descumprindo compromissos sem antes desmarcá-los ou dar uma satisfatória justificativa antecipada. É triste pensar assim, mas me sinto como um brinquedinho de Cronos. Espero que Santa Eurósia me ajude a afastar esse mau tempo...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Lo Angel

Voar nunca foi meu apreço (acho que já ouvi essa frase em algum lugar, mas infelizmente não me lembro a referêmcia agora). Mesmo assim, aprendi a bater asas, de certo modo. Traço voos sem asas, rumo a direções que não sei aonde vão dar... Mas também não sei porque comecei esse papo filosófico random assim do nada (deve ter sido influência do blog da Cida Leal).
Passou-se o Carnaval (no qual não fiz absolutamente nada fora do comum, embora quisesse muito ter feito) e as coisas voltaram a funcionar como tudo funciona neste país. Tragicamente (não para os alunos), a festa culminou com a volta às aulas nas universidades federais e para quem trabalha numa instituição de ensino dessa, com certeza deve ter sido um porre esse período. Depois de 3 meses "away" da rotina universitária, os alunos chegam e querem compensar tudo aquilo que perderam nesse período por estar em suas casas curtindo o melhor que as férias têm a lhes oferecer (não culpo os coitados, pois eu mesmo penso assim e devo dizer que curti tudo o que as férias puderam me oferecer). Fato é que não percebi o tempo passar nesses 10 dias (e só agora percebi isso).
Bom, pelo menos, no ramo profissional, agora posso dizer que estou mais tranquilo. Voltei a trabalhar no local ao qual fui destacado e espero não desapontar caso precisem de meus serviços novamente. Confesso que essa "quest" foi um tanto complicada, me fez perder alguns "itens" e gastar boas "potions de HP e MP", mas o resultado final foi legal e deu tanto "xp" que me fez "upar" uma "classe" para obter mais "gold" daqui pra frente. Agora serei secretário de um "Núcleo de Apoio à Pesquisa", uma espécie de setor "fantasma" que é sempre oferecido a alguém com disposição para receber um acúmulo de função, e embora a gratificação em "gold" não seja das melhores, o "xp" vai ser "ultra high" e talvez eu consiga "level" suficiente para upar mais uma "classe" ao fim de mais essa "quest".
Por hora, eu quero ir pra Formiga, abastecer meu S2 na "Wonderland", encher os olhos da mamãe com as novidades, jogar Pokémon TCG e lamentar o fato de não poder ir a São Paulo na semana que vem pra apanhar dos paulistas no campeonato estadual de lá. "Los Angeles" pode esperar. "Lo Angel", não.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Serious Business

Fevereiro nunca foi um mês bom, na minha mais humilde "opinião própria íntima pessoal de mim mesmo", como costumava dizer um quinteto especial de minha vida. Como se não bastasse o fim das férias, ainda inventaram essa maldita festa popular chamada Carnaval (que este ano vai ser em março), que não serve pra mais nada além de propagar o sexo mais do que os programas da Rede Globo de televisão e nos dar bons dias de descanso.
Bom. Fevereiro indica que é hora de deixar de "curtir Los Angeles" e voltar à carnificina da máquina de moer carne daquele clipe do Pink Floyd rotina de trabalho. As coisas parecem ter sido reestabelecidas e eu espero não perder o ar condicionado que ganhei depois de cumprir uma quest de level 32 que eu possa trabalhar harmoniosamente como tenho feito ultimamente. Nessas duas semanas que se passaram, mal sobrou tempo para escrever alguma coisinha, mas hoje pude voltar aqui na blogosfera.

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Momento "Dia 05/02 perdi a janta em Pains... mas foi legal"

Reunir com os amigos da Mariwonde é algo que muito me agrada. Basta aqueles garotos Sanderson e Samuel me verem para começarem a rir (e a recíproca é verdadeira). Nesse dia, eu fui a uma festa de aniversário deles, que culminou como uma "despedida" dos garotos aprovados no curso de Teatro da UFSJ. Até a professora Fátima Moreira apareceu lá (e acreditem, ela é 749% mais gente boa fora da sala de aula) para comemorar a sua (enfim) aposentadoria! Nem compensa enumerar as 634 falas que me fizeram rir lá porque eu não lembro mais porque ninguém vai entender o contexto. Esses dois vão fazer falta na Cidade das Areias Brancas...
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A partir de não sei quando vou trabalhar num setor diferente. Meu terceiro setor em menos de um ano. Devo confessar que não fico satisfeito com esse troca-troca, mas como eu disse à Eliana quando ela me disse perceber que eu não estava satisfeito com a mudança: "Eu não estou na idade de escolher o que eu quero, portanto, seja o que vier". Ontem, conversei sobre isso com minha irmã e acredito que não haveria pessoa melhor para me confortar se não ela e seu marido. A partir de agora, vou contar os dias para reencontrá-los na minha cidade depois de três anos, protagonizando cenas típicas daquelas que você vê em algum mangá quando a história dá um salto no tempo.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Say Hello to 2011

Cedo ou tarde eu voltaria aqui. Gosto muito de escrever e não ficaria muito tempo sem fazê-lo, mas nesse fim de ano, preferi dar uma pausa por não pensar em algo legal para escrever, ou simplesmente por querer canalizar meus pensamentos a outras coisas. Fiquei dias e mais dias planejando um post de fim de ano, mas a falta de vontade (e um pouco de tempo também) para escrevê-lo me superou. O pior é que é ruim ficar muito afastado da blogosfera. Nessas três semanas em que sequer acessei o meu blog para ver as atualizações dos meus amigos, o Thlls já escreveu pra caramba e eu só tive paciência pra ler o post sobre o Zebellion. Espero ter ânimo pra ler o resto outro dia, mas agora pelo menos, eu vou voltar a acompanhar as atualizações.
Prefácio do ano passado
Bom, como não fiz uma retrospectiva 2010, eu pensei em fazer, já que é o meu primeiro post do ano. Nesse ínterim, eu parei pra ler o meu post de retrospectiva de 2009 e isso me trouxe um sentimento estranho que eu tentarei descrever nas próximas linhas. O pouco que eu me lembrava que tinha escrito nele era sobre o meu "meio ano útil", mas eu não lembrava que tinha feito uma grande retrospectiva sobre o problema psico-mental que eu vivi. Ao reler tudo, depois de um ano, eu voltei a sentir exatamente tudo o que eu senti ao escrever aquelas palavras e confesso que me bateu uma certa tristeza ao pensar nas marcas que ficaram daquilo tudo. Acho que isso só fez aumentar os medos que eu adquiri naquela época e ainda os medos que adquiri neste ano que se passou (se tiver paciência e quiser entender melhor, leia você também). Entretanto, é bom pensar que tudo aquilo ficou pra trás e que o que vem pela frente tende a ser melhor, caso eu não me perca nas veredas da sanidade novamente.
Sobre os "eventos" marcantes de 2010
O Farmvellion foi massa, apesar de tudo. É estranho dizer, mas ele fortaleceu ainda mais os meus laços de amizade com duas pessoas que eu gosto muito, apesar de os acontecimentos terem culminado justamente para o contrário. O Carnagogó também foi muito legal, apesar das mesmas circunstâncias. Mas o que mais me tomou tempo no primeiro semestre foi a organização do Anime Day, só que o Anime Day merece um parágrafo especial.
Quase um mês antes do evento, eu recebi a notícia de que meu recurso para ser admitido na UFMG tinha sido deferido. Caramba, eu já nem lembrava disso! Inclusive, eu havia investido na organização de um evento de animê justamente não ficar pensando na possibilidade de não conseguir entrar para o serviço público devido a um mero problema judicial (e para estravasar a sensação frustrante de terem menosprezado o desenho japonês no ano anterior, inventando histórias das quais nem eu mesmo me lembro). Duas semanas antes da festa, me mudei para Belo Horizonte para começar a trabalhar e em meio a todas as novas experiências, todos os novos "horizontes" que eu passara a vislumbrar, havia a festa. Não curti quase nada do evento, admito. Mas os agradecimentos por ter "providenciado" essa movimentação que vieram depois foram realmente gratificantes. Aquilo não foi "somente a ponta do iceberg", mas o próprio "iceberg" em si, algo pelo qual passei e a partir de agora, pretendo deixar um pouco de lado para poder seguir em frente. Afinal, esse "iceberg" era uma pedra que eu tinha no meio do caminho, da qual nunca me esquecerei na vida de minhas retinas que já esboçam os primeiros sinais de fatiga.
Em Belo Horizonte, minha vida mudou demais. Conheci um cara que só não foi a pessoa mais interessante que apareceu na minha vida em 2010 devido àquela sobre a qual falarei mais tarde. Compartilhar da Liberdade com ele nas raras vezes que nos encontramos ou simplesmente jogar conversa fora nos breves passeios pelo Cidade foi algo que me fez compartilhar um pouco do sentimento de um mineiro do interior que só descobriu amar sua cidade de verdade depois de deixá-la. Esse cara possibilitou que eu realizasse o sonho tardio de ir ao Anime Friends e, por mais que eu não tenha curtido com a mesma intensidade que eu curtiria se tivesse ido no mesmo ano em que o Lalinho e o Marcelo foram, foi muito bom de qualquer forma.
Belo Horizonte tornou-se Los Angeles com as trollagens do eixo Bahia/Guajajaras-PátioSavassi que promovemos diversas vezes e eu espero que em 2011 a gente possa curtir pelo menos Las Vegas para aliviar a dor de não poder estar em Formiga para viver um bom episódio de That's 70 Show. Graças a isso, mal senti os tropeços familiares de 2010, que agora vão voltando ao eixo lentamente.
Se agosto não é namoro de verdade, como diriam os efêmeros Paquivermes Escarlates, foi em setembro, vi um passarinho azul me passar frente aos olhos (na verdade, ele quase me atropelou, acho que jamais vou me esquecer disso) e aquilo arrebatou meu coração de alguma forma que não sei explicar. Aquele movimento célebre fez com que o anjo se apaixonasse por um passarinho azul...
Tão bom quanto este acontecimento, foi receber o título de "Membro mais bem sucedido profissionalmente" do MK Vera na estreia da nossa premiação de fim de ano. Isso para mim, foi a coroação da realização de um sonho e me dá forças para "continuar lutando e não ficar para trás", colocando em prática aquilo que o iceberg me deixou de melhor.
Pensando no ano de 2010, tenho de dizer que, se não foi o melhor ano da minha vida, com certeza, ele está no meu top 2 ou 3. Em 2010, eu realizei um sonho que venho buscando há cerca de seis anos. E das 8 metas que eu impûs para concretizar no ano de 2010, 6 foram cumpridas em sua totalidade, uma não foi totalmente cumprida, mas substituída e a outra foi a única que eu não consegui concretizar, mas já estou trabalhando para isso. Portanto, 2010, você foi FODAS! É o que eu tenho de melhor para dizer.
Ano passado eu aprendi
*A não gastar boa vela com mal-defunto;
*A fazer um site tosco;
*A curtir "Los Angeles" onde quer que se esteja;
*E que esse lance de passarinho verde pode ser pura ilusão, mas os passarinhos azuis podem se tornar realidade.
Arrependimentos do ano passado:
*Não ter separado um tempo para ir à Feira Hippie no primeiro semestre;
*Tentar esperar a torrencial do Capital Inicial passar para ir ao show;
*Passar alguns finais de semana completamente inúteis em Belo Horizonte.
O que espero de 2011
*Cumprir a única meta de 2010 que não pude cumprir (entrar para a "coolest driver's high" da Praça);
*Entrar numa seleção de mestrado nem que seja pra ser reprovado;
*Entrar numa pós-graduação, ou segunda graduação rápida;
*Adquirir um automotivo e aumentar o meu carisma em 50% pra ficar "gente boa";
*Fazer algumas "visitas surpresa" para lembrar old times, good times;
*Ser digno de não perder o "título celestial" que ganhei da pessoa mais interessante que apareceu na minha vida em 2010.
Diga "olá" para 2011, da mesma forma que o Interpol diz "olá" para os anjos.