segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A Deus, ano velho

Antes que o Blogger dê pau de novo, vou fazer o meu post de fim de ano.
2009 foi um ano muito especial para várias pessoas e começou de uma maneira phodástica para mim com um show muito bom da galera do Anarkaos em tributo a outra banda heavy metal samurai, o Rage Agaist the Machine. No entanto, para mim isso foi apenas um prelúdio da história que aconteceria comigo na sequência.
Sobrecarregado de trabalho, muito exigido pelos porcos capitalistas do empresariado formiguense e influenciado pela insatisfação de pokémons, aconteceu uma das coisas (se não a maior delas) mais estranhas da minha vida. Eu simplesmente sofri um ataque crônico de ansiedade que resultou num faniquito que ultrapassou o nível de sanidade mental de qualquer membro do reduto Praça da Matriz (me perdoem o exagero, leitores).
Depois de ouvir que isso era obra do capeta, que eu estava sendo manipulado por macumbas, magia negra e espíritos do mau, minha família simplesmente pirou mais do que eu nessa história. Com isso, meu irmão fez algumas ameaças de morte e promoveu uma perseguição a um cara que não tinha nada a ver com o caso (não vou citar, pois vocês sabem muito bem de quem estamos falando), afastando de mim todos os meus amigos, pessoas que poderiam (e muito) me ajudar a recobrar a consiência durante esse período.
Foi um período muito estranho da minha vida, do qual eu me lembro apenas algumas coisas. Aconteceram paradas muito estranhas que poderiam muito bem ser encaixadas num livro (uma ideia que eu ainda não descartei) e que deixaram marcas profundas em mim. E o pior de tudo foi que a história tomou uma proporção tão grande que atingiu todo o meu círculo social, gerando histórias que envolviam RPG, magia negra, rituais satânicos e reuniões secretas em praça pública (?), um prato cheio para a mentalidade de uma civilização típica do interior mineiro se divertir.
Não gosto de pensar que vivi um problema espiritual (embora não descarte essa hipótese), pois tudo pode ser explicado cientificamente devido à minha insistência em não dormir, o que gerou um conflito no meu sistema nervoso, que não conseguia mais fazer as ligações corretas entre os neurônios, provocando a mistura no pensamento. Contudo, tiro o chapéu para a pessoa que mais me ajudou no processo: minha mãe. Ela foi a única pessoa próxima da minha família que teve capacidade para manter a tranquilidade e me ajudar a recobrar a consciência. Mas não quero ficar falando disso o tempo todo como se eu tivesse sobrevivido a um ataque cardíaco, portanto vou resumir.
Passei 11 dias no hospital. Fiquei 2 meses inteiros praticamente sem sair de casa. Perdi um Carnaval que parece ter sido tão bom quanto o Rebellion. Recebi visitas de gente que nunca vi na vida e de gente que não gostaria de ter visto. Fiquei 3 meses afastado do trabalho. Aprendi a dormir. Descobri que consultórios de médicos psiquiatras não têm aqueles divãs colossais como mostram nos filmes americanos (pelo menos em Formiga).
O ano começou pra mim mesmo somente em junho, quando voltei a participar do meu círculo social. Foi aí que eu percebi a força da amizade (que coisa mais Yu-Gay-Oh...). Meus amigos me aceitaram de volta como se eu tivesse apenas feito uma viagem (e que viagem) de uma semana, sem dar atenção ao que o mundo havia falado e sem mágoas por eu ter causado tanto incômodo a eles. Carregarei comigo a culpa de ter causado tantos problemas a pessoas que são tão especiais para mim, e que me ajudam a suportar os fardos que a vida me impõe diariamente (modo Pe. Favo de Mel = ON), e peço desculpas a todos.
Finalizo a história com uma frase que sintetiza todo o problema que eu vivi:

O que importa é o XP.

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Agora sim vamos à retrospectiva!

Como praticamente perdi seis meses de vida, o que aconteceu nos outros seis meses foi o suficiente para fazer um post de retrospectiva 2009.
Voltei ao mundo de GrandChase e tive a oportunidade de conhecer a pessoa mais interessante que apareceu na minha vida em 2009. Praticamente todos os dias que eu entrava, estava lá a PatyLindinha para me emprestar todo o seu conhecimento sobre jogos virtuais me ajudando a pegar frags para upar meus chars. Apesar de eu já tê-la added ao meu MSN, a gente mal conversava (talvez porque eu não conseguia manter um nível de conversação inteligível) e acabei a conhecendo no mundo virtual da Grande Caçada.
Dar início ao Rotaract foi uma ideia muito legal concretizada por nós, pois isso estreitou os laços de amizade entre algumas pessoas da praça. Mesmo que o clube acabe, podemos dizer que pelo menos um dos objetivos dele foi cumprido (embora não em sua totalidade).
Comecei a juntar $$$ para tirar carteira para entrar na "coolest driver's high" da praça, contudo, adiei ao máximo sem saber que isso seria muito bom. Já estava pensando em me mudar para Divinópolis e iniciar uma nova vida universitária quando fui chamado para assumir uma vaga de secretário executivo na UFMG, pois tinha passado num concurso que eu já nem lembrava mais que tinha feito. A notícia soou para mim como uma carta de alforria ao regime dos monstros de bolso que eu estava vivendo.
Passei um mês inteiro vivendo na MG-050 para resolver os problemas e fiquei muito frustrado quando fui impedido de assumir por causa da exigência de um registro que mais de 60% dos aprovados não têm. Se não fosse o $$$ que eu tinha juntado para entrar na "coolest driver's high", eu não teria resolvido a questão.
Com a chegada das férias (coisa que não mais se encaixa muito bem no meu calendário), pude voltar a ser uma pessoa normal para os padrões Praça da Matriz. Prestigiei a formatura de muitos amigos (o maior contingente de formandos da história do MK Vera) e voltei a jogar go (espero que eu não seja posto em atari por causa disso).
Agora, estou na espectativa do Farmvélion, ou Rebelion 2, ou simplesmente Reveillón mesmo. Algumas coisas têm me proporcionado uma grande expectativa como, por exemplo, ver o cabelo da Paty em estado natural. Espero que seja tão bom quanto os anos anteriores.

Esse ano eu aprendi:
*Não trabalhar demais
*Dormir bem
*Não confiar totalmente em médicos particulares
*Não preocupar em me tornar um mestre pokémon
*Orar sempre para Deus, kami-sama ou entidades equivalentes desde que você acredite em apenas uma delas
Arrependimentos do ano:
*Não ter ido no Carnaval
*Não ter visto muitos animes
*Não ter lido muitos mangás
*Não ter jogado muitos jogos online
Todos devido a restrições impostas a mim
Como eu espero que termine 2009:
Com quatro dias e três noites de muita alegria, felicidade e amor
O que eu espero de 2010:
*Realizar um bom projeto no Rotaract
*Trazer a banda do Dudu para tocar em Formiga
*Meu recurso ser deferido na Justiça e eu possa assumir minha vaga na UFMG
*Mudar de Formiga
*Ir na AnimeFriends
*Entrar para a "coolest driver's high" da praça
*Entrar para o chat AF
*Fazer novos amigos sem me tornar um habitante de BH que despreza seus amigos do interior
No mais, Feliz Ano Novo pra todo mundo!
Sei que ficou grande, mas naum é nada perto do que o Lalinho pode fazer.

sábado, 28 de novembro de 2009

Coming Closer

Está chegando. Talvez já tenha chegado e aportado na alma. Mesmo assim, ainda há algo chegando. Chegará quando menos se espera e se não chegar, terá passado despercebido. Não há porque se preocupar. Há de se esperar. Cultivar como um jardineiro. Plantar e regar todos os dias com muito carinho. Ver crescer e dar um sorriso. Podar em um dado momento, se preciso for. Colher os frutos na época certa. E ter a certeza de que vai durar ainda uns bons anos. Tempo suficiente para se sentar à sua sombra e adormecer tranquilamente em seu ocaso. Você sabe, esta é a nossa fé. E se você se sentir sozinho, chore para o vento.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Essa nem o trailer do Leni-chan tem!

Você sabia que exitia Guarapan em lata? Eu, pois, fiquei surpreso quando encontrei essa foto em meio a um monte de imagens dentro de um CD fornecido à repotagem da Revista "a par". Muitas noites de Magic na Praça foram regadas ao sabor desse líquido sagrado que nos dá uma sensação muito risonha e límpida com aquele gás que sobra no fundo da garrafa. Ainda não fiz a experiência (recomendada pelo Fran) de aspirar o gás restante no final da versão pet de dois litros, mas agora me pergunto se a latinha teria o mesmo efeito. Melhor que isso só mesmo Mupy.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mídias Sociais

A.S.(Anti-scriptum, antônimo de Post-scriptum [O famoso P.S.]):
Puxa! Faz tanto tempo que eu não posto aqui que até parece que esqueci que tenho um blog.

Depois de muito tempo volto a postar nesse pedaço de mundo virtual que é de total propriedade de minha pessoa. Ultimamente, eu tenho ficado taum empolgado com o Twitter que até deixei outras mídias sociais como o Orkut, o MSN e a blogosfera de lado. Mas é assim mesmo, em qualquer grupo que se preze tem a fase das modinhas e não há como escapar delas. É nessas horas que você vê o quanto é difícil ser coerente. Já critiquei várias vezes modinhas como a mais recente extinta (para comemorar o Dia de Finados) Calypso, ao passo que sempre gostei de modinhas de internet como a já extinta e agora ressucitada (graças ao upgrade tosco da Google) Orkut (comentário: pra mim o novo Orkut está para o velho como o Windows Vista está para o XP, mais bonito, mas funcional apenas pra quem tem uma máquina phodônica).
Tudo é uma questão do tipo de mídia que você lê. Por exemplo: muitas vezes, eu me vi criticando o capitalismo, mesmo sendo totalmente contra atitudes do seu maior rival, o socialismo. Tudo isso porque na época eu lia um tipo de literatura que era totalmente contra a prática do capital, incentivada pelos movimentos sociais que surgiram no Brasil no início da década e que culminaram na eleição do atual presidente dessa badern... ops! desse país. Mas isso são coisas que você só percebe que você fazia depois de certo tempo. Hoje, sou muito mais defensor da direita (leia-se: Aécio Neves), por ter comprovado que a esquerda ainda é muito "noob" para governar.
Enfim, depois dessa pitada de política, voltemos a falar sobre as mídias sociais. Outro grande fator que influencia no tipo de mídia que você lê é o grupo social ao qual você pertence. Outro exemplo: quando a extinta Manchete provocou o boom dos animes no Brasil exibindo Cavaleiros do Zodíaco, Sailor Moon e YuYuHakusho, eu não me interessava por nada disso, pois naum tinha hábito de ver televisão; preferia ler os toscos livros que eu alugava na Biblioteca Pública Municipal Doutor Sócrates Bezerra de Menezes (que, naquele tempo, era a minha "Praça da Matriz" [com a única diferença que os frequentadores de lá eram tão nerds que nem sabiam se comunicar entre si]). Por outro lado, caí na onda de DragonBallZ porque não aguentava mais ver os garotos do meu círculo social (que eu construí depois de ler todos os títulos interessantes que a biblioteca continha) comentando sobre o "cara verde que soltava um raio da testa com um nome estranho" (aliás, eu só me interessei por causa desse tal "nome estranho", pois se tivessem traduzido "Makankousappou" ou "Kame-hame-ha" da mesma forma que traduziram "Meteoro de Pégasus", provavelmente eu não daria crédito ao desenho).
Bom mesmo é participar de um grupo social que te oferece a possibilidade de ajudar aos outros como o Rotaract. A gente perde tardes de sábado pra discutir coisas inúteis, mas quando você junta sete caixas de brinquedos para levar para crianças carentes e vê a carinha delas ao recebê-los é muito gratificante. Mas isso já é assunto para um outro post (que eu espero que não demore tanto quanto este demorou para sair).
Usem as mídias sociais para fazer o seu marketing pessoal e encontrar amizades boas como as que eu tenho hoje, que sabem fazer chacota de qualquer fato que poderia ser depressivo para deixar mais divertida essa vida muitas vezes ardilosa e cruel.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Relatos há muito não relatados

Para quem saiu do serviço numa sexta-feira modorrenta, totalmente sem perspectivas de atrações para o fds, devo ressaltar que o último foi muito bom. Sexta-feira, recebemos a notícia de que nosso companheiro Lincoln Nana fora designado para trabalhar na cidade mineira de "Pratolândia", como afirmou com muita convicção nosso companheiro Lalinho. E para comemorar, decidimos realizar um "último" show da Tríade. Mas não se preocupem, acredito que ainda teremos muitas apresentações, visto que Pratápolis, verdadeiro nome do lugar, fica a cerca de 200 quilômetros da nossa terrinha.
No sábado à tarde, tivemos mais uma reunião do Rotaract na sede do Rotary Club. Para um grupo que ainda está iniciando suas atividades, acredito que já estamos bem organizados, mas ainda há muito a ser feito, com certeza. À noite, reunimos os amigos no mesmo local para "fazer um som" e, tirando a presença do rápaz homossexual bêbado que apareceu por lá, correu tudo bem.
No domingo, tivemos que limpar o Rotary, o que não nos deu muito trabalho, e na sequência fomos assistir o jogo do Atlético na casa do Foguinho. Quem visse a cara do rapaz após o gol do Sport até poderia pensar que ele estava sendo irônico, mas a indignação e raiva eram os seus verdadeiros sentimentos. Para alegria dele, e infelicidade nossa, o Galo acabou empatando a partida depois.
Mas a parte mais engraçada do fds foi mesmo a noite do domingo. Primeiramente, a Gabi acabou "vendendo sua alma" para o Dipsy, ao escrever seu nome ficticiamente na mão da Lorena. Foi uma situação hilária, coroada com um "Não vendeu, não!" da atual presidente do Interact. Depois, o Iel atirou involuntariamente ao chão o celular da Ana, que se partiu em cinco pedaços, mas, para felicidade do casal e infelicidade de todos, não se quebrou. Pouco depois, Dipsy e Dedé saíram correndo em busca da "alma" da Gabi e o primeiro protagonizou um tombo digno de "Ana Cristina ao ver o gato morto". E quando decidimos ir embora, o Iel acabou dando uma carona para o Lalinho, que sofreu bastante com o freio ABS do veículo. Situações aparentemente bobas, mas muito engraçadas dentro do atual contexto de grupo.
Para quem passou meses trancado em casa sob efeito de remédios, é muito bom voltar ao convívio social e ver que tudo não passou de uma alucinação em decorrência de stress. Isso ajuda a repensar o futuro adiante. Espero que os próximos fds's sejam tão divertidos quanto o último.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Como passar por cima de uma ponte

Um homem vinha andando pela ponte há muito sem Deus no coração. Aquela ponte parecia interminável e então ele parou e pensou: "Por que eu não consigo terminar essa caminhada," - e viu surgir no fim da frase a solução do seu problema ao esclamar - "meu Deus?" A partir de então, sua caminhada se tornou mais leve e ele conseguiu atravessar a ponte.
É estranho pensar que Deus está sempre presente na vida da gente, mas Ele está. Para quem o procura. E Deus nem é tão difícil de achar, ele está dentro de cada um de nós, no coração. Consolidei há muito, sem perceber, minha devoção pelo Sagrado Coração de Jesus, acreditando encontrar em seu coração a cura para todas as doenças. Hoje caminho com ele lado a lado e o coloco a frente dos meus passos. Aproveito então para fazer uma pequena oração: "Senhor, vós que iluminai a Terra com a luz do sol, guia meus passos e me leva ao bom caminho. AMÉM"

sexta-feira, 15 de maio de 2009

De volta ao lar

Nesses últimos tempos tenho perdido a sanidade mental, mas agora está tudo bem. Já fazem 15 dias que eu voltei a trabalhar e graças ao divino tudo está ndo bem. Já estava com saudade daquelas coisas corriqueiras que acontecem no meu serviço. O café da Dona Isolina, as absurdas vendas da Elisângela com seu caô fortíssimo, as penosas matérias gigantes que a gente faz de vez em quando, as esporádicas brigas entre a minha chefe e a Elisângela e por aí vai.
De volta ao trabalho com força total e completamente recuperado. É isso aí. A vida continua e eu continuo por aqui. A qualquer hora eu volto com uma discussão legal. Intel.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A cura

Hoje pela manhã o céu sorriu. Trouxe a alegria de viver tranquilamente (sem trema, pois ele não existe mais). Sem tremer, trouxe a música das abelhas. Elas por sua vez roubaram o mel das flores. E eu roubei o seu amor. Roubei não, mas peguei-o emprestado por um tempo. Fiz isto até que o sonho me acordasse. E quando acordei o dia estava sorrindo junto. Um céu azul de todo azul. Agora as nuvens tentam retirar-lhe o sorriso. Mas São Pedro não permitirá tal malevolosidade (palavra que não existirá até que o doutor Aurélio Buarque de Holanda a coloque nos seus livros).

segunda-feira, 30 de março de 2009

Saudade

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".
Diz a lenda que foi cunhada na época dos descobrimentos e no Brasil colônial esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.
Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A gênese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana.
Fonte: Wikipedia

sábado, 28 de março de 2009

Influências

Todo grande (ou mesmo pequeno) escritor tem lá suas influências. Estou aqui para falar um pouco sobre as minhas. Desde o berço minha mãe sempre foi uma grande influência e me ajuda até hoje. Mas acredito que em casa, minha maior influência tenha sido minha irmã. Quando ela começou a namorar então, recebi grande influência do namorado dela.
Também recebi uma grande influência dos meus grandes mestres na escola. Desses eu citarei apenas os dois maiores para não fazer injustiça com quaiquer outros que tem passado na minha vida. São eles D. Eliana Márcia e Ms. Amilton Luis Vale.
Porém no mundo dos livros minha influência maior vem de um autor mineiro, nascido na capital quando ainda nem ares de capital aquela cidade tinha. Numa época em que ainda havia casas no lugar de prédios, todas com horta e geralmente um galinheiro (assim como a minha fora um dia). Um mestre das artes para ninguém botar defeito. Um homem que dizia saber tudo no nome, quando na verdade não conhecia nada de nada.
Ainda me lembro quando li o primeiro livro dele, um exemplar verde encontrado nas prateleiras de crônicas da biblioteca do Polivalente. Foi em 2003 que o conheci. O título tornou-se um ensinamento de vida: "No fim dá certo" e ainda "Se não deu certo é porque não chegou ao fim". Por ironia do destino, o autor morreu no ano seguinte, mas nunca me saiu da memória.
Hoje, tenho o livro às mãos. Faz parte de uma singela coleção que estou a construir. O estímulo está nas palavras fáceis e doces desse autor. Pra quem ainda não identificou é de Fernando Sabino que falo, tentando falar tal qual ele em seus textos. Fico por aqui nessa pequena tentativa de imitar o mestre. Outro dia volto com palavras dele. Ou minhas, inpiradas nos seus escritos.

terça-feira, 10 de março de 2009

Post infantil

A vaca Mumu era a Rainha da Chuva e fez chover na floresta. Mas empolgou e fez chover demais. Então, chegou a heroína, a foca Fofoca. E Fofoca fez diminuir a água, mas ficou a ver navios na floresta. Daí, a vaca Mumu resolveu viajar com a heroína e levou a Fofoca devolta para o mar. Fim.

domingo, 8 de março de 2009

Loucura

Já diziam nossos amigos da anarquia com caos: "Se a loucura é mal falada, vou chamá-la namorada". Loucura serve praqueles que esqueceram de Deus na vida. Não estou querendo ser nenhum Pd Fábio de Melo, mas a importância que Deus assume na nossa vida é primordial para o sucesso. E quem não entende isso, precisa abraçar uma namorada para compreender.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ferida do vento

Em dias quentes, o maior presente que se pode receber de Deus é a brisa leve e suave que toca o seu rosto e raspa seus ouvidos tentando te dizer alguma coisa. Nunca ouvi o que a brisa tenta me dizer quando sopra aos meus ouvidos. A única palavra que escuto quando isso acontece é a seguinte: "Venha". Mas pra onde e para qual finalidade, eu ainda não descobri. Espero que ela seja mais clara no próximo sopro.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A Deus

Hoje dei adeus às minhas longas madeixas. Ofereci a Ele meus cabelos em troca do segredo de vida que Ele me ensinou no hospital. Uma boa prosa sobre Deus nunca é demais. Num mundo de mais de 200 países, não importa o credo, e sim a orientação divina a se seguir. E para quem quiser saber o segredo de viver eternamente na pele de um menino, fica o epitáfio do mestre da literatura: "Nasceu homem, morreu menino".

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Primeiro post do ano (acrescido de "Final feliz")

Geralmente, as pessoas escrevem seus primeiros posts do ano nos primeiros dias do ano, mas como passei a última semana (que na verdade seria a primeira) a me recuperar dos embalos da virada, não o fiz até hoje. Como o início vai até o meio, antes de entrar no final, acredito que poderia ter escrito até junho que ainda estaria no começo. Enfim (santo conectivo!), visto que ainda não transcorreram nem 4% do ano corrente, ainda há tempo para um post de abertura.
Não melhor do que a abertura do ano, a qual passei no Sítio Quatro Estações, em Pains. Foram quatro dias que sintetizaram muito bem as estações do ano. O primeiro foi de uma chuva intensa, que trouxe o frio típico do inverno, terminado no segundo dia com a chegada da primavera e o aparecimento dos primeiros raios solares que proporcionaram uma tarde de muita piscina, uma prévia do calor ardente do terceiro dia, que maltratou a pele das pessoas que compareceram, que terminou com o vento repentino do outono no quarto dia. Talvez venha daí o nome do lugar...
Depois dessa experiência, qualquer tentativa de programa com os amigos não superou o evento, mas há de se dizer que o "Tributo ao Rage Against the Machine, com Anarkaos" e o "MacarrAna" foram tão bons qto o poker na casa do Glória. Mas para começar o ano bem, gostaria de terminar a história do meu último post (embora o final tenha ficado muito bom). Afinal, o post me rendeu vários livros.
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Havia uns dois meses, Maria Cláudia tinha dito que dispensaria uma série de livros de literatura do Objetivo e que "por falta de espaço, jogaria no lixo". Achando uma crueldade que os livros fossem parar na lixeira, disse:
- Nossa, que absurdo! Vai jogar livro fora? Dá pra mim!
- Você quer mesmo?
- Livro de literatura? Não dispenso - respondi.
- Então vou trazer pra você - prometeu ela.
O tempo passou e a promessa fugiu da memória. Na segunda-feira, eu cheguei em casa depois da meia-noite após uma longa sessão de cinema com a versão extendida do filme O Senhor dos Anéis - As Duas Torres e minha mãe disse que eu havia ganhado um presente.
- Presente? Como assim?
- Tá lá em cima da sua cama, vai lá conferir! - disse ela toda efusiva.
Chegando ao meu quarto, eu encontrei uma edição de Encontro Marcado, o livro que havia sumido das estantes da papelaria. Nem preciso dizer que me emocionei ao ver aquela obra ali no meio da bagunça em minha cama. Pois ali ela estava, esperando o toque de minhas mãos. rapidamente folhei as páginas como se para conferir que todas estavam ali. Então, voltei pausadamente à primeira e me deparei com uma assinatura melhor que a do autor do livro. O autógrafo de um mestre vivo para completar a obra do mestre que a vida me tirara antes que eu pudesse conhecê-lo. A assinatura do professor Amilton Vale.
- O Amilton deixou aí pra você. Ele disse que leu o texto no seu blog e decidiu te dar o livro - explicou a mãe com um sorriso nos lábios.
No dia seguinte, entrei no meu e-mail para ver as minhas mensagens. Uma delas era do professor dizendo que por acaso entrou no meu blog e se sensibilizou com a história do meu post. Como já tinha lido o livro o daria pra mim, que tanto o queria. Agradecido, não tive palavras para responder à mensagem.
Chegando à revista, vi um monte de livros no meu computador. Eram as doações da Maria Cláudia para a minha biblioteca pessoal. Dez livros de literatura nacional e internacional, muitos títulos conhecidos nas aulas de Literatura Inglesa. Se antes eu estava triste por não encontrar o livro que eu tanto almejava, as doações que recebi me deixaram muito feliz. Talvez, eu escreva sobre os duelos com meu celular na próxima semana.