domingo, 16 de janeiro de 2011

Say Hello to 2011

Cedo ou tarde eu voltaria aqui. Gosto muito de escrever e não ficaria muito tempo sem fazê-lo, mas nesse fim de ano, preferi dar uma pausa por não pensar em algo legal para escrever, ou simplesmente por querer canalizar meus pensamentos a outras coisas. Fiquei dias e mais dias planejando um post de fim de ano, mas a falta de vontade (e um pouco de tempo também) para escrevê-lo me superou. O pior é que é ruim ficar muito afastado da blogosfera. Nessas três semanas em que sequer acessei o meu blog para ver as atualizações dos meus amigos, o Thlls já escreveu pra caramba e eu só tive paciência pra ler o post sobre o Zebellion. Espero ter ânimo pra ler o resto outro dia, mas agora pelo menos, eu vou voltar a acompanhar as atualizações.
Prefácio do ano passado
Bom, como não fiz uma retrospectiva 2010, eu pensei em fazer, já que é o meu primeiro post do ano. Nesse ínterim, eu parei pra ler o meu post de retrospectiva de 2009 e isso me trouxe um sentimento estranho que eu tentarei descrever nas próximas linhas. O pouco que eu me lembrava que tinha escrito nele era sobre o meu "meio ano útil", mas eu não lembrava que tinha feito uma grande retrospectiva sobre o problema psico-mental que eu vivi. Ao reler tudo, depois de um ano, eu voltei a sentir exatamente tudo o que eu senti ao escrever aquelas palavras e confesso que me bateu uma certa tristeza ao pensar nas marcas que ficaram daquilo tudo. Acho que isso só fez aumentar os medos que eu adquiri naquela época e ainda os medos que adquiri neste ano que se passou (se tiver paciência e quiser entender melhor, leia você também). Entretanto, é bom pensar que tudo aquilo ficou pra trás e que o que vem pela frente tende a ser melhor, caso eu não me perca nas veredas da sanidade novamente.
Sobre os "eventos" marcantes de 2010
O Farmvellion foi massa, apesar de tudo. É estranho dizer, mas ele fortaleceu ainda mais os meus laços de amizade com duas pessoas que eu gosto muito, apesar de os acontecimentos terem culminado justamente para o contrário. O Carnagogó também foi muito legal, apesar das mesmas circunstâncias. Mas o que mais me tomou tempo no primeiro semestre foi a organização do Anime Day, só que o Anime Day merece um parágrafo especial.
Quase um mês antes do evento, eu recebi a notícia de que meu recurso para ser admitido na UFMG tinha sido deferido. Caramba, eu já nem lembrava disso! Inclusive, eu havia investido na organização de um evento de animê justamente não ficar pensando na possibilidade de não conseguir entrar para o serviço público devido a um mero problema judicial (e para estravasar a sensação frustrante de terem menosprezado o desenho japonês no ano anterior, inventando histórias das quais nem eu mesmo me lembro). Duas semanas antes da festa, me mudei para Belo Horizonte para começar a trabalhar e em meio a todas as novas experiências, todos os novos "horizontes" que eu passara a vislumbrar, havia a festa. Não curti quase nada do evento, admito. Mas os agradecimentos por ter "providenciado" essa movimentação que vieram depois foram realmente gratificantes. Aquilo não foi "somente a ponta do iceberg", mas o próprio "iceberg" em si, algo pelo qual passei e a partir de agora, pretendo deixar um pouco de lado para poder seguir em frente. Afinal, esse "iceberg" era uma pedra que eu tinha no meio do caminho, da qual nunca me esquecerei na vida de minhas retinas que já esboçam os primeiros sinais de fatiga.
Em Belo Horizonte, minha vida mudou demais. Conheci um cara que só não foi a pessoa mais interessante que apareceu na minha vida em 2010 devido àquela sobre a qual falarei mais tarde. Compartilhar da Liberdade com ele nas raras vezes que nos encontramos ou simplesmente jogar conversa fora nos breves passeios pelo Cidade foi algo que me fez compartilhar um pouco do sentimento de um mineiro do interior que só descobriu amar sua cidade de verdade depois de deixá-la. Esse cara possibilitou que eu realizasse o sonho tardio de ir ao Anime Friends e, por mais que eu não tenha curtido com a mesma intensidade que eu curtiria se tivesse ido no mesmo ano em que o Lalinho e o Marcelo foram, foi muito bom de qualquer forma.
Belo Horizonte tornou-se Los Angeles com as trollagens do eixo Bahia/Guajajaras-PátioSavassi que promovemos diversas vezes e eu espero que em 2011 a gente possa curtir pelo menos Las Vegas para aliviar a dor de não poder estar em Formiga para viver um bom episódio de That's 70 Show. Graças a isso, mal senti os tropeços familiares de 2010, que agora vão voltando ao eixo lentamente.
Se agosto não é namoro de verdade, como diriam os efêmeros Paquivermes Escarlates, foi em setembro, vi um passarinho azul me passar frente aos olhos (na verdade, ele quase me atropelou, acho que jamais vou me esquecer disso) e aquilo arrebatou meu coração de alguma forma que não sei explicar. Aquele movimento célebre fez com que o anjo se apaixonasse por um passarinho azul...
Tão bom quanto este acontecimento, foi receber o título de "Membro mais bem sucedido profissionalmente" do MK Vera na estreia da nossa premiação de fim de ano. Isso para mim, foi a coroação da realização de um sonho e me dá forças para "continuar lutando e não ficar para trás", colocando em prática aquilo que o iceberg me deixou de melhor.
Pensando no ano de 2010, tenho de dizer que, se não foi o melhor ano da minha vida, com certeza, ele está no meu top 2 ou 3. Em 2010, eu realizei um sonho que venho buscando há cerca de seis anos. E das 8 metas que eu impûs para concretizar no ano de 2010, 6 foram cumpridas em sua totalidade, uma não foi totalmente cumprida, mas substituída e a outra foi a única que eu não consegui concretizar, mas já estou trabalhando para isso. Portanto, 2010, você foi FODAS! É o que eu tenho de melhor para dizer.
Ano passado eu aprendi
*A não gastar boa vela com mal-defunto;
*A fazer um site tosco;
*A curtir "Los Angeles" onde quer que se esteja;
*E que esse lance de passarinho verde pode ser pura ilusão, mas os passarinhos azuis podem se tornar realidade.
Arrependimentos do ano passado:
*Não ter separado um tempo para ir à Feira Hippie no primeiro semestre;
*Tentar esperar a torrencial do Capital Inicial passar para ir ao show;
*Passar alguns finais de semana completamente inúteis em Belo Horizonte.
O que espero de 2011
*Cumprir a única meta de 2010 que não pude cumprir (entrar para a "coolest driver's high" da Praça);
*Entrar numa seleção de mestrado nem que seja pra ser reprovado;
*Entrar numa pós-graduação, ou segunda graduação rápida;
*Adquirir um automotivo e aumentar o meu carisma em 50% pra ficar "gente boa";
*Fazer algumas "visitas surpresa" para lembrar old times, good times;
*Ser digno de não perder o "título celestial" que ganhei da pessoa mais interessante que apareceu na minha vida em 2010.
Diga "olá" para 2011, da mesma forma que o Interpol diz "olá" para os anjos.