quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Influência Musical

Atendendo a pedidos, vim explicar algumas coisas sobre o microconto(sco) sobre duas pessoas nada a ver que escrevi em três partes nesses últimos tempos. Vou começar dizendo porque resolvi escrevê-lo desta maneira. Na verdade, quem acompanha este blog retardado da internet, sabe muito bem que eu costumo falar em rodeios sobre coisas que tem me atormentado. E de certa forma, alguns até têm medo de quando eu começo a falar assim, pois temem que entre novamente em depressão e vá parar no hospital. Gente, eu fui para no hospital por falta de sono e se vocês ainda têm algum tipo de preocupação a esse respeito, perguntem ao Gabriel, o Téia, Thlls ou Saimon se eu continuo tendo problemas com sono.
Enfim, é fato que algumas coisas me atormentaram esses tempos, principalmente depois da Festa da Cerveja. Eu queria dividir isso com alguém e o fato de dividir isso com alguém que eu gosto muito me fazia pensar em querer ter essa pessoa ao meu lado, embora soubesse muito bem que tal pessoa não estivesse afim disso. Foi aí que começou a história.

*Os títulos dos posts fazem referências às bandas que eu estava escutando no dia em que fiz cada post. "Você, a anarquia e o caos" exprime explicitamente a referência ao Anarkaos, principalmente pelos trechos "Sua vaidade não está no batom..." e "todos que a olham sempre perguntam: 'Quem ela vai amar?'", que são trechos de uma música da banda que (putaquepariu) eu não lembro o nome agora. Outro trecho faz referência à música "Tão doce, tão amargo" do segundo CD da banda que diz "Ando pelas ruas dessa cidade estúpida na esperança de te encontrar" ("Alguns andam pelas ruas estúpidas na esperança de encontrá-la."). Mas o início do post, bem como outras partes dele, foram retiradas de músicas da cantora japonesa Yui (aqui em referência num trocadilho com "you", o que nos leva a um título como "Yui e Anarkaos", depois de fazer toda essa analogia), onde ela diz "Eu acho que eu penso mais do que o necessário no meu quarto quando não consigo dormir" (trecho inicial da música Skyline).
*Eu decidi juntar as partes das letras pra fazer um post como se estivesse pensando em uma mulher e tentando descrever sua fisionomia em palavras (o "rosto em palavras" do texto), o que não representa 100% o rosto verdadeiro da minha "musa inspiradora" ou como eu gostaria que fosse o rosto dela, enfim.
*A "garota que espera na janela" era uma referência à minha vontade de encontrar um outro alguém com quem eu pudesse partilhar meu cotidiano, sem ter que vir aqui escrever coisas nada a ver, mas no início ela não representava ninguém em específico.
*O segundo post foi escrito ao som de Asian Kung Fu Generation (a "Geração das artes marciais") e Interpol (o "interpoladas" do título) e trechos como "Cansou-se de ver o amor e seguí-lo na velocidade da luz. Sim, o truque é ir com calma" ("I've seen love and I follow the speed of the starlight" - trecho de Pace is the Trick, do Interpol) e "Com certeza, um dia..." ("Negau yo kitto itsuka" - trecho de Understand, do Asian Kung Fu Generation) são referências a essas bandas.
*O segundo post só foi escrito porque a "garota que espera na janela", que antes não representava ninguém em específico, como eu disse anteriormente, passou a representar alguém (sim, é você leitora anônima que comenta ocasionalmente), por isso, ela estava dentro de casa e o rapaz "queria entrar, mas tinha medo", pois eu ainda não lhe conhecia muito bem e ficava sempre imaginando coisas que talvez nunca acontecessem, embora tenham acontecido depois. A vontade de "correr para o rosto em palavras" representava o realismo que não dava garantia nenhuma de que algo fosse mesmo acontecer, embora tenha acontecido algo depois.
*O terceiro post foi feito ao som de Ludov (que aparece no trocadilho "Veja o ludo", embora eu tivesse pensado em algum anagrama como Veludo, Vê Ludo ou Ludo Vê) e MopTop (que eu coloquei como "topo do míope" exclusivamente por falta de criatividade na hora, porque agora eu percebi que essa analogia ficou uma merda), mas a influência musical dessas bandas é bem menos evidente, pois ao contrário dos outros posts, esse não foi feito com base nas músicas das bandas e as poucas referências que eu usei foram só pra manter o estilo mesmo.
*O nome dos personagens foi um problema. Assim como o Lalinho, sempre tive dificuldade em invetar nomes para personagens masculinos, até porque se eu colocasse o nome de algum amigo/conhecido meu, muitos iam pensar que o personagem da história era ele ou que era querendo ser o meu amigo ou algo do gênero, o que realmente não tem nada a ver. Pensei em usar Eduardo, porque a gama de "Eduardos" que eu conheço é mínima, mas aí eu lembrei que esse era o nome do personagem principal do "Encontro Marcado", de Fernando Sabino, então deixei a ideia de lado. Aí acabei em Paulo, pelo mesmo motivo que tinha escolhido o nome anterior e dessa vez não fazia referência nenhuma a qualquer livro ou história que eu tenha lido anteriormente e gostado o suficiente pra lembrar.
*Depois de pensar muito para escolher o nome do personagem masculino fiz o caminho completamente inverso para escolher o nome do personagem feminino e coloquei de cara o nome que mais têm me ocorrido quando eu conheço uma mulher nos últimos tempos: Marina. Todas as Marinas (e suas variantes tipo Mariana, Maria, Ana, Ana Maria) que eu conheço, são mulheres que eu prezo por demais e admiro bastante por alguma razão.

Isso me deui saudade da Mariana Mara, da Mariana Ester, da Anna Karenina e da Roberta. Da Ana Maria eu já matei essa semana. Queira protagonizar outra história como aquela "Picante ao extremo"...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A eles Glória e louvor

Bom, como prometi em meu último post, vou explicar de onde eu tirei tanta asneira para escrever um microconto(sco) sobre duas pessoas nada a ver. Mas antes vou imitar o Lalinho e o Thlls e falar do meu fds a quem possa interessar.
Acho que aprendi a dormir muito bem. Tanto sexta quanto sábado, não tive escrúpulos pra me jogar num sofá ou no chão e adormecer tranquilamente (dizem até que eu ronquei, enfim) quando as forças ocultas do outro mundo de Freud me chamavam. Na sexta, a gente andou tanto pelo Centro/Savassi/Lourdes/Sei lá o quê de BH que eu fiquei mega cansado e aportei no sofá/divã do Thlls quando nós resolvemos visitá-lo ao fim das andanças.
Sábado, a gente resolveu assistir um filme e foi muito massa. Primeiro, porque realmente fazia um bom tempo que eu não ia ao cinema, já estava até me esquecendo do que é assistir uma sequência de imagens numa tela grande. O filme chamava "Gente grande" e conseguiu juntar cinco dos melhores comediantes do cinema americano (eu disse cinco, mas gostaria de deixar claro que o "quinto elemento" mais cômico para mim era aquele cara vesgo que sempre fala de Jethro Tull nos filmes que ele faz [aliás, só agora que eu me dei conta de que nesse filme ele não fez nenhuma referência à banda...] e não o cara principal que parecia com o Téia). A história conseguiu muito bem me fazer lembrar dos meus amigos e, antes que você, leitor, pense nisso, lógico e evidente que eu fiquei nos imaginando naquela situação daqui a umas duas ou três décadas (ainda mais por causa do cara que parecia o Téia e ao futuro alternativo que o Lalinho propôs pra ele no Universo Praçarelo).
À noite, fomos abordados por uma turma de evangélicos carismáticos (a comparação se deve aos católicos carismáticos, que são uma "vibe" católica que gosta de se unir e cantar louvores bem eufóricos a Jesus Cristo e seus asseclas), que passavam a noite cantando louvores ao Senhor em pleno coreto da Praça da Liberdade às 23/00 horas da noite. Fizemos tantas piadinhas, dizendo que os meninos (todos DeMolays, menos eu né?) virariam cinzas caso se juntassem à euforia deles (que, diga-se de passagem, estava até massa/tinha uma bateria acústica O_õ) que na hora que eles fizeram um círculo em volta de mim e do Téia e começaram a pronunciar mantras enfóricos que você só ouve em templos evangélicos, eu fiquei pensando seriamente que aconteceria algo com o Téia (ou que ele fosse fazer algo só de zoera).
Domingo fui ao release da coleção Heartgold & Soulsilver Undauted de Pokémon TCG. Fiquei satisfeito por ser meu quarto torneio e o terceiro em que fico a uma partida da premiação. Pra mim que jogo a muito menos tempo, é um resultado bastante satisfatório (espero ganhar pelo menos um terceiro lugar em algum torneio até o fim do ano). É impressionante como isso me diverte momentaneamente, apesar do remorso que me dá depois de gastar horas com isso...
E não há nada melhor do que terminar um domingo visitando a irmã (sim, aquela mesmo, Gabriel [inclusive, foi por isso que não fui à sua casa]). Morar na mesma cidade que a sua irmã compensa muito se ela souber cozinhar muito bem. Embora, se fossem outros tempos (e Cronos tivesse acelerado alguns acontecimentos), acho que estaria finalizando esse post de uma maneira diferente.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Veja o "ludo" no topo do míope

III

Quando viu a porta se abrindo dezenas de coisas passaram pela sua cabeça. Será que tinha chamado atenção demais? Será que ao menos havia tocado a campainha antes de tentar abrir a porta? Fora tão afoito a ponto de se esquecer de uma premissa básica dessas? Aliás, por que ele havia desistido do encontro, se havia alguém o esperando naquela casa? Voltou a si, lembrou-se de onde queria chegar.
- Paulo, há quanto tempo você está aí? - perguntou a moça da janela.
- Acabei de chegar - mentiu o rapaz.
- Pois é, e está atrasado né, bonitinho?
- É que... bem... você sabe... sou muito ocupado - na verdade, nem era, mas fora a primeira desculpa esfarrapada que apareceu na sua mente naquela hora.
Marina, que sabia muito bem que ele não era um rapaz muito pontual, deu uma de que aceitara as desculpas com um simples gesto de cabeça. Decidiu esquecer também que o havia visto chegar pela janela, pois também nem sabia se era ele mesmo que havia chegado naquele momento, devia pensar tanto quanto ele, ou um pouco mais, quando viu o homem pela janela. Também não quis admitir que esperou que ele tocasse a campainha para sair correndo feliz quando ele o fizesse, nem que pensou ter escutado o som dele junto à porta, afinal, não tinha plena certeza de que era ele quem ela viu enquanto se afundava em pensamentos "nada a ver" como ela mesma dizia. tentando fugir do país que vivia buscando o seu "qualquer outro lugar". Achou muito estranho ter encontrado ele justo na hora que decidiu abrir a porta devido à sua demora, mas preferiu pensar que foi a ligação que os dois tinham que a levou até a porta justo no momento em que ele chegava.
Ela gostava dele como se o tivesse conhecido no pré-primário. E, no entanto, haviam se conhecido a pouco tempo. "Esse negócio de gostar é relativo. Eu posso conhecer uma pessoa desde o primário e ao contrário de gostar dela, odiá-la desde o primário também", respondia quando alguém fazia uma comparação desse tipo. Era imediata, gostava de resolver as coisas e exprimir seus pensamentos na hora, embora pensasse muitas vezes antes de emití-los e imaginasse dezenas de possíveis resultados sobre as coisas que falava.
Paulo, do contrário, era mediato. Dependia muito das outras pessoas para exprimir uma opinião e, em muitas das vezes, acabava concordando sem pensar com um "É verdade..." para depois pensar melhor sobre a questão. Naquela noite, havia combinado de sair com Marina, mas no meio do caminho, veio pensando dezenas de coisas até se esquecer do que viera fazer ali na casa dela aquela noite. Lembrou-se somente quando ela abriu a porta para impedí-lo de ir embora, por mais que não tenha sido essa a sua motivação para abrir a porta (no que ele preferia pensar).
- Então? Vamos? - perguntou-lhe o rapaz oferecendo os braços à jovem.
- Vamos - respondeu Marina num sorriso.
E os dois saíram caminhando pela rua à procura de uma diversão que somente os dois poderiam ter juntos. Como num reflexo, Paulo olhou o outro lado da rua. O rosto em palavras não estava lá mais. Aliás, ele estava antes? Percebeu que tudo aquilo era apenas uma invenção de sua mente mirabolante. Na verdade, não havia ninguém ali. Ao contrário de Marina, que realmente o vira chegar pela janela.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Não esqueça de rabiscar no verso

Ir para Formiga tem se tornado um hábito legal na minha rotina de vida. Antes de me mudar para Belo Horizonte, sempre imaginei que jamais teria vontade de voltar pra a minha cidade natal depois que eu "escapasse" dela definitivamente, mas depois que isso aconteceu, pude perceber que estava completamente enganado. A gente sempre mantém vínculos com a cidade onde nascemos e crescemos e, como diria o Iruka-sensei, essa linha que nos liga vai ficando cada vez mais forte e grossa (ui!) com o passar do tempo.
Foi isso que me levou a ir para Formiga mais uma vez neste fim de semana. E desta vez, na companhia especial da minha eterna superior, a quem eu aprendi chamar por um carinhoso apelido que não vou revelar para os leitores deste blog. Porém, devo revelar que me senti maravilhado com a doce relação de carinho existente entre ela e seu esposo. Fico imaginando se eu, aos 60 anos, vou pegar a estrada com minha esposa e ficar brigando docemente com ela na mesma "gentileza" daquele senhor.
Apesar da Marina não acreditar que a Avenida Brasil seria um local seguro para eu pegar um ônibus até o Centro de Formiga ("Aqui não passa ninguém!" - disse ela, ao que eu respondi mentalmente: "Claro, aqui é Formiga."), lá eu fiquei e fui direto à Skirk Land para deixar a box de Pokémon que eu havia trazido naquela sexta-feira. As músicas no violão do Lincoln aquela noite só aumentaram a minha vontade de escutar Superguidis e Moptop e eu pude perceber que algumas coisas realmente vão e vêm, deixando uma doce saudade no coração.
Uma dessas vindas me apareceu no sábado e, infelizmente, eu não pude lhe dedicar a atenção que merecia. Não esperava que fosse tão complicado manter controle sobre um bando de moleques com seus baralhos colecionáveis se divertindo. Abriu-me um sorriso no rosto ver aqueles rapazes se divertindo saudavelmente numa tarde de sábado e quando alguns deles me pediram para organizar um torneio relâmpago de duplas, não pude recusar. Isso me fez atrasar ainda mais o encontro que havia marcado para aquela noite (espero que sinceramente a leitora anônima agora identificada não tenha ficado brava com isso) e, justamente por isso, não pude comparecer a mais uma reunião do Rotaract (que, pelo visto, está se saindo muito bem nas mãos da minha sucessora).
Naquela noite, aventuramo-nos pelos domínios desconhecidos do Rosa Mística, à procura da casa de sua amiga Thaís. Confesso que fiquei assustado com a falta de planejamento prévio daquela moça, mas no fundo achei muito legal a ideia de ir parar lá ao esmo como ela pretendia fazer (meu medo era somente a falta de habilidade dela com a geografia, mas tudo bem). Constragemos a irmã dela com... bem, isso não interessa. O interessante foi a conversa com a Marina (não a mesma do início do post) que justificou o título deste post (uma ideia que nos fez disparar numa risada interminável que fez o resto povo fazer uma cara tipo assim: O_õ). Espero revê-la qualquer dia desses.
E por falar em ver, somente depois que o fim de semana acabou, eu percebi que desta vez eu nem conversei com o meu amigo Lalinho. Acredito que isso só aconteceu porque ele estava se dedicando ao novo projeto de pós, enquanto eu me dedicava aos novos projetos que têm vindo em minha direção nesses tempos. Que isso não se repita no próximo fim de semana que eu for para Formiga, afinal preciso lhe perguntar sobre o post emocionado que ele fez em referência a Santa Luzia. Talvez eu faça um sobre São Valentim ou São Bernardino de Siena qualquer dia desses.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

I may say the same about you (Happy birthday to me)

Hoje entro na potência 2.3. Hoje completo 23 anos. Hoje entram os 23 anos.
Tudo bem, quem bem me conhece já sabe que hoje é o meu aniversário, então eu não preciso começar o post com uma frase tão óbvia e cheia de duplo sentido (até porque eu estou aprendendo a não falar esse tipo de frases ambíguas para evitar de dar asas ao pensamento de uma certa leitora que lê e nunca comenta mesmo eu sempre comentando os post ocasionais dela, né?). Bem, o que dizer deste aniversário solitário aqui na capital dos mineiros? Que mesmo estando longe de tudo e de todos, ninguém permitiu que eu o passasse sozinho, triste e depressivo e eu só tenho a agradecer por isso. Vou contar o que aconteceu comigo hoje na estrutura de tópicos, ok?

*Meu primeiro parabéns do dia justifica o título deste post e veio por e-mail, de uma forma tão inusitada que merece um parágrafo especial depois.
*Descobri que além dos 90 scraps de aniversário que recebi ainda foram mais algumas mensagens, o que diferencia um pouco as pessoas que me parabenizaram. Respondi somente aos scraps, lógico.
*Preocupei-me em responder a todos no Twitter, então, acho que ninguém ficou de fora. Se ficou, desculpe-me.
*Ganhei dois bombons da pessoa que aparenta ser a mais rabugenta da Escola de Música. Isso foi muito massa, porque há tempos eu já havia percebido que o jeito rabugento dela ser é somente o que dá características à personalidade dela. No fundo no fundo, ela é uma pessoa muito amável e eu acho ela muito massa.
*Minha irmã veio almoçar comigo hoje. Ganhei uma barra de chocolates. Pena que não tenho muitas pessoas pra dividir isso aqui em BH (não, eu não vou levar pra Formiga pra dividir com o povo da Praça porque ela pode derreter durante a viagem, talvez guarde um pedaço para alguém especial e só isso).
*Minha irmã também me deu uma imagem do Sagrado Coração de Jesus. Vai ficar legal na minha mesinha, eu já tava pensando até em comprar uma mesmo (não, eu não sou assim tão religioso, mas acho o Sagrado Coração de Jesus massa porque é impressionante a maneira como ele me "aparece" quando acontece algo ruim).

Melhores mensagens de parabéns, compiladas pela ordem de chegada.
Marcelo Rodarte:
Broto, que nesta data especial voce continue sendo essa pessoa tao especial, iluminada, brohter e demais adjetivos incessantes, que tu eh.
Muito HP, paz e sucesso pra ti, pois o resto agente consegue fazendo griding (upando).
E se faltar o HP, a gente usa uma Life Herb, kkkkk.
Cida Leal:
Para @arialisson q eu amo, dedico a primeira frase do romance q estou escrevendo - Rugello - "Arranquei mais um dia na folhinha da parede. Não sei mais qtos anos tenho. Perdi as contas de qtos invernos vi chegar e partir."Desejo a você todas as palavras do mundo. Que elas estejam em seu teclado todos os dias, permitindo-lhe escrever uma bela história.
É uma honra ser "amado" pela Cida Leal. Seu lirismo me emocionou bastantim. T-T

Hoje quem está estreiando idade nova na city é o amabilissimo e elegante @arialisson A cidade inteira o parabeniza #François_Fellings
Prometo te "doar" a coluna social do jornal que vou abrir daqui a 40 anos.
Andrei (cadê ele?):
Prazer 8D -q Felicidades [piada interna da Skirk Land]
Né?

E a melhor mensagem de parabéns, como eu já disse, merece um parágrafo especial. Ler e-mails da minha caixa pessoal se tornou uma rotina no trabalho, visto que eu consegui eliminar aqueles spans e correntes supérfluas do meu e-mail do Yahoo. Logo que chego ao trabalho pela manhã, acesso a minha caixa de e-mails e encontro 2 de uns 3 ou 4 spans de sites dos quais eu participo desejando um "feliz aniversário", mas um nome não muito comum estava lá. Lógico que o abri primeiro para ver do que se tratava e eis que encontro dois anexos com extensão JPEG, os quais pensei se tratar daqueles clássicos cartões de aniversário prontos que se encontra na internet. Ao baixar os anexos, tive a grande supresa de encontrar uma carta de próprio punho, escrita naquelas folhas de "caderno de menininha", devidamente scaneadas em ótima resolução. Não tenho nem o que comentar, apenas dizer para esta leitora anônima que lê e nunca comenta mesmo eu sempre comentando os post ocasionais do blog dela, que se a intenção dela foi me agradar, ela superou, e muito, essa meta. Podes ter certeza, leitora anônima, que se este "anjo" ainda não caiu, depois deste fato ele terá de se levantar. XD

***

Edit 18/05/2016
Será que a leitora anônima que lê e nunca comenta ainda lê minhas postagens? Não consigo explicar isso, mas recentemente me deu uma súbita vontade de continuar comentando os posts ocasionais do blog dela...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Wondefull

Por mais que o tempo esteja passando lento como o cair de areias de uma ampulheta, esse fim de semana foi tão rápido quanto o disparar de uma flecha. Quando surgiu o assunto sobre o Futiract em Pains, pensei seriamente em não ir, mas de certa forma, eu sabia que algo maior me faria ir até lá e curtir com os meus amigos as benéfices que a festa poderia nos oferecer. O estopim para isso foi a Mariazinha, que eu adotei carinhosamente como a minha "segunda mãe na Cidade das Areias Brancas". Se não fosse ela, provavelmente eu teria ficado em Formiga e sabe-se lá o que eu iria fazer para matar o tempo, antes que ele me matasse.
Enfim, parti para a casa da Paty logo cedo para esperar a Little Blood Mary e a Dona... (cara, juro que tentei lembrar o nome da mãe da Paty, mas é uma coisa tão incomum que eu confesso que não entra na minha cabeça de jeito nenhum) me pegou numa conversa interminável sobre crochê, bordado e todo tipo de artesanato feminino produzido nesses cantos das Minas Gerais. É realmente impressionante o tanto que a Mariazinha se transforma em frente a um volante. Parece a personificação do Pateta num hilário desenho em que ele entra no carro e se transforma completamente de um cara pacífico a um rapaz completamente malvado e fugaz. E é nesse momento que ela gosta de afogar suas mágoas (o Danilo bem conhece, né?). Dessa vez, ela nos contou sobre como o pai dela a ajudou a fugir de casa e ir parar num convento, para que depois ela conhecesse a cidade ao som de Elvis Presley (?).
Paramos na vó do Marcelo (que tem complexo de ser chamada de "vó") e depois fomos procurar a tal quadra onde aconteceria a partida histórica entre RCTFormiga e RCTPains. Encontramos a casa do [RCT]Gustavo para, só depois, descobrirmos que o local do jogo era no lugar mais distante de Pains (#fail). Resolvemos ir à pé e no meio do caminho encontramos alguns rapazes perfazendo o mesmo percurso. Foi aí que eu, com a minha falta de vergonha adquirida partir de um pouco insanidade, gritei: "Oh Rotaract!". Não deu outra, aqueles três rapazes que andavam solitários eram mesmo rotaractianos. Eles se encarregaram de nos levar até o local da festa partida e no meio do caminho apareceu um rotactiano motorizado para nos dar carona. Como não cabíamos no carro, eles se encarregaram de levar a mulher que nos acompanhava e para que ela não fosse sozinha com pessoas desconhecidas como eu não sou idiota, peguei carona também alegando que precisava acompanhar a Paty.
Chegando lá, aumentei meu nível de xp com o povo do IC. Eles realmente são muito massa e me fazem querer ter uns cinco anos a menos pra andar com eles sem sentir depressão. E então tivemos a partida. Dizem que eu fui um bom goleiro, mas sei lá! Eu só fiz o que eu sei fazer, nem sou tão foda assim. Curtir o início da festa pra mim já foi suficiente. Queria até ter ficado mais para dançar mais tectonik, mas algo em Formiga me esperava... e eu nem sabia.
Na volta, consegui convencer a Mariazinha a nos levar pro Magueirão no domingo (na verdade, a minha intenção era que ela me levasse a Furnastur para que eu visitasse e conhecesse a casa da minha chefe, a Marina, mas isso é algo que pode esperar um pouco mais) e ela acabou nos levando ao ABC para fazer compras. Enquanto ela e a Patrícia procuravam ingredientes para fazer um macarrão supimpa, eu, Léo e Marcelo ficamos conversando coisas que a gente sempre começa, nunca termina e nem convém falar. Pretendia terminar a noite na casa da Mariazinha, mas Dona sei lá o que (desculpa, Paty) não nos permitiu. E assim voltei para casa pra passar o resto da noite sozinho... Sozinho uma ova! Fui pra Praça na hora que comecei com esses pensamentos depressive boys.
Por ironia do destino (ou não), o único que lá estava era o Glória. Ficamos conversando um bom tempo sobre coisas completamente banais, mas peculiares e eu pude perceber o quanto Deus realmente é uma coisa muito foda e inexplicável. Mesmo sem eu ter lhe respondido aquele scrap de segunda-feira passada, nem aquela mensagem enviada naquele mesmo dia bem cedo, ela apareceu. Foi interessante passear abraçados na beira do rio pra tentar conter o frio que ela sentia. Foi maravilhoso encontrá-la na Igreja Matriz no dia seguinte para assistirmos uma missa na qual o Pedro que mora logo ali era coroinha. Foi uma pena não poder levá-la para o Mangueirão conoscoara compartilhar aquele churrasco/macarrão supremo da Mariazinha, mas foi bom tê-la encontrado à noite e perder o espetáculo de Mordor no Cristo só para podermos ficar juntos. Foi tenso ter de ficar na Skirk Land segunda, levar uma meninada pra casa do Dança e não poder ficar pra tomar cerveja e jogar poker (sim, por mais que eu diga o contrário, eu queria sim participar dessa vibe). Mas terminar o fim de semana ao seu lado, uma semana antes de eu me tornar 5 anos mais velho que você, me fez muito bem.
Agora, escutando os álbuns do Vinicius de Morais que o Gabriel me passou na semana passada, penso que você bem que podia me aparecer nesses mesmos lugares que me fazem feliz mesmo sem a tua presença, para que eu possa curtir essa doce boemia sem razão de ser e compartilhar mais do que 40% dos escritos do Lalinho, do Dança e do Téia. E sem ter a vontade de me perguntar quando chegar a noite: "Onde anda você?".

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Eu sei

Vou comentar coisas cotidianas que muitos leitores desejam saber, ou que muitos vão ler só porque o meu último post era viajado e este não é, logo eu tenho muito a falar. Pois bem, não vou seguir a formatação do Thlls ou do Lalinho, mas sim a minha própria, que é o texto corrido, maçante e chato de ser lido. Dane-se.
Semana passada fui visitar o Fill. Mais triste do que ver a cara dele, a fisionomia magra ou a singela e solitária lágrima que ele derramou quando me viu, foi ver a cara da mãe dele, após o período de visitas. Todos os dias penso no que acontece dentro da cabeça desta mulher. Ela deve se lembrar de todas as surras e todas as restrições que ela impôs durante a vida daquele garoto e que o fizeram ter vontade de experimentar um mundo que não era o dela, ou o que ela queria que tivesse. Talvez ela pense que poderia ter evitado, não sei, mas é uma fisionomia completamente inversa à do filho mais novo, que, no auge da sua "narutisse", se diverte chupando um simples picolé no colo do pai, sentado na porta do hospital...
Faltam 9 doadores para repor o estoque de sangue que o Fill precisou no hospital e eu sinto muito, mas não vou doar o meu sangue somente porque o meu sobrinho precisou/precisa. Já fiz isto esse ano, não gostei da experiência, confesso, e não estou afim de repetir nessa situação definitivamente. E pra quem pensar que eu não tenho coração ao dizer isso, eu falo: eu tenho coração sim, porra! É muito ruim sentar numa cadeira de doação, pensar que você só está fazendo aquilo pelo seu sobrinho e lembrar da penosa situação em que ele se encontra no hospital.
"Ah, Tchô, você está sendo pessimista, para", qualquer um que lesse isso aqui, pensaria isso, menos o Matheus Lagoa. Jamais vou esquecer dele comentando que às vezes é melhor a gente ser pessimista e ficar surpreso com o bom resultado do que esperar pelo bom resultado e ficar surpreso pelo mal resultado. Isso é viver de ilusão e ilusões eu deixo apenas para assuntos do coração, porque, nesse caso, é algo que faz, de certa forma, bem mesmo quando dá errado. É, é bem difícil explicar mesmo, eu sei.
Nessas horas, me dá uma enorme saudade da minha irmã Adriana e das vezes que eu chegava do trabalho e deitava nosofazinho xadrez que ficava no quarto dela pra contar as maravilhas/merdas que haviam acontecido naquele dia e etc. Nessa hora me dá uma vontade súbita de pegar um táxi, parar no aeroporto e pedir uma passagem que me leve, nesses termos, "para junto da Adriana", mas o´que me resta é simplesmente comprar uma passagem rodoviária para Formiga e viajar até a casa da minha mãe, onde agora, também o meu pai me espera nos fins de semana. É uma realidade bastante diferente, confesso, me faz me sentir mal de alguma forma, mas isso já é assunto pra outro post, porque nesse caso, é uma coisa que eu não sei.