quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Eu quero sempre mais que hoje

Quarta-feira. Volta o caos urbano, ou melhor, volto ao caos urbano. Acho que agora estou vivendo mais na MG-050 do que a Cida Leal (pretensão minha, talvez). Nesse fim de semana, dirigi-me a Formiga para o show do Capital Inicial que teve lá no sábado. Antes, porém, decidi me apresentar aos pais daquela a quem hoje tenho o prazer de dedicar uma boa parte do meu S2 (tá, essa frase foi boiolamente quinta série, eu admito). Adorei conhecer os "Wonder" (se você não percebeu, decidi estender o nick aos seus familiares porque achei essa uma referência muito massa [só não decidi ainda se chamo a sua irmã de "Mariwonder", "Ellewonde" ou só "Mariele" mesmo, se puder peça sugestões a ela, por favor]). Ser chamado de "cunhadinho" no dia seguinte me deu liberdade usar um "cunhadinha" em resposta, haha (não sei porque, mas também achei isso massa).
Entretanto, o tópico principal do fim de semana não poderia deixar de ser o show do Capital, para o qual muitos dos meus amigos estavam sem capital para ir de área vip, o que foi uma decepção vencida logo depois. O único obstáculo que nós não pudemos vencer foi a chuva. Ela me impediu de levar a Mariana e sua irmã a cunhadinha para a pré-festa na casa do Dedé. Para compensar, ficamos escutando os diversos CDs de música eletrônica dos anos 80/90 da Mariele cunhadinha (vou confessar que isso me deu muita vontade de dançar tecktonik, mas eu me segurei) enquanto o irmão delas (que não é "cunhadinho" nem aqui nem lá na China [ele é maior que eu ¬¬']) andava de um lado pro outro falando ao celular parecendo um executivo da bolsa de valores pra arrumar uma carona. Depois de decidirmos não abusar da boa vontade dos pais, fomos a pé mesmo.
Confesso que me deu uma pontada de pesar quando chegamos ao Parque de Exposições, pois naquele momento o show já tinha começado e eu sabia que meus amigos estariam esperando o melhor momento para começar o mosh pit a qualquer momento. Mas nesse momento a Mariana acionou o modo "massa" pedindo pra eu parar de reclamar e andar mais depressa ("que legal, existem mulheres que não reclamam de tudo e homens que fazem justamente o papel das que resmungam", pensei). Chegando lá, procuramos a tal área vip, até descubrir que ela tinha sido invadida a pedido da própria banda.
Enquanto procurávamos nosso melhor lugar ao sol, quer dizer, à chuva, avistei uma sena que prefiro nem comentar, mas me fez dar um ótimo e delicioso sorriso maléfico, hohoho... E aí então, quando eu já estava achando ruim ficar naquele lugar, o Dinho pronuncia as seguintes palavras: "MK Vera? O que é isso? É uma banda?" Aquilo foi suficiente para que eu conseguisse localizar meus amigos, mas eu não teria ido se a Mariana não tivesse falado: "Você quer ir pra lá?" Acho que o brilho que brotou dos meus olhos foi o suficiente para respondê-la.
Chegar lá foi como navegar em um veraneio de Vasco da Gama e ao som da música à qual essa frase faz referência não pude resistir e entrei de cara no mosh que havia armado ali. Nem lembrei que portava um guarda-chuva descartável (daqueles que você compra no Shopping Oi ao saboroso preço de R$5,00 [e no Galdino pelo triplo do preço se você não chorar]), que no final do show ficou num estado bonito de se ver após um show de rock (isso me lembrou o Matheus Lagoa, mas deixa).
O maior problema foi que o guarda-chuva não fora a única coisa que havia se perdido no meio da multidão. Por azar, eu havia decidido portar o celular da Mariana em um dos meus bolsos traseiros e o aparelho deve ter pulado junto comigo em alguma música. Nessa hora, com que cara você fica? Gostaria que a Mariana reativasse o "A gente sofre sempre por querer" pelo menos pra descrever a cara de babaca com a qual eu disse pra ela: "Eu não estou com o seu celular". Foi um ótimo cartão de visitas, né? Tipo, levo a garota pela primeira vez a um evento maior e perco o celular dela no meio do povo. Meus amigos bem sabem que eu não sou tão irresponsável assim a ponto de cometer essas gafes, mas espero que isso seja relembrado daqui a uns 10 anos com uma bela risada.
PS.: Bem, esquece aquela parada de "Mariwonder", "Ellewonde" ou "Mariele", "Cunhadinha" já está de bom tamanho pra mim. XD

4 comentários:

Thlls disse...

acredite, poderia ser pior - você poderia perder o celular seu e o dela. aí sim seria crítico

Lalinho disse...

acredite, poderia ser pior - você poderia perder o celular seu, o meu e o dela. aí sim seria crítico

Mari Guimarães. disse...

realmente poderia ter sido pior.. vc poderia ter perdido o celular dos comentários acima, o meu o seu, e ainda ao som daquela música ótima do trailler verde da beira do rio. ¬¬ err...

. disse...

Poderia,mas não foi.Merecimento!
Adorei seu blog! bjs!

Convido a visitar o meu!