quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sem credibilidade

Hoje descobri a vantagem de se fazer um cartão de crédito universitário. Como meu celular estragou fui ao Ponto Frio tentar adquirir um novo aparelho. As atendentes, que não têm nada de “frio”, tentaram me jogar um cartão Master Card da loja, mas o meu crédito não foi aprovado. Tentaram na sequência fazer um crediário para mim e depois de longos minutos preenchendo um monte de dados, dentre os quais só faltou a cor da minha roupa de baixo predileta, meu crédito novamente foi recusado.
Anos atrás eu preenchi um cadastro na faculdade para adquirir (sem ônus, segundo o que eles diziam) um cartão de crédito. Junto vieram três boletas no valor de R$9,90 cada, taxa que eu deveria pagar para usar o cartão durante um ano. Se eu tivesse pago essa maldita taxa, hoje eu poderia estar com meu celular novo em mãos.
Como eu não forjei nenhum dado (assim como alguns colegas que todos conhecem, mas eu não revelarei), periodicamente chegam ofertas do banco Itaú para que eu adquira um novo cartão nas mesmas condições. A destinação de todas elas não é a caixa de correio e sim o lixo da minha casa. Hoje, me arrependi de ter me desfeito de todas, porque preciso urgentemente de um novo aparelho e nesse caso apenas ter dinheiro para dar uma entrada não é suficiente.
Acredito que meu crédito foi recusado por eu receber somente um salário mínimo na plena juventude dos meus 22 anos. Fico com pena é dos trabalhadores que não têm estudo e que ganham apenas um mísero salário mínimo. Nem comprar a prazo eles podem. O negócio é torcer para que o meu advogado tome vergonha na cara e resolva o meu recurso contra a UFMG. Duvido que meu crédito será recusado novamente quando eu me tornar um funcionário público.

2 comentários:

lalinho disse...

Cara, forjar dados é uma coisa muito feia de se fazer! Quem faz isso não tem um pingo de escrúpulo e merece apanhar até a morte!

Unknown disse...
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