segunda-feira, 5 de julho de 2010

Happy Basudei

Outros tempos se iniciam no coração cristalizado. O fim de semana não começou muito bem, (embora eu tivesse assistido o jogo num lugar muito legal) o Brasil havia perdido, e meu descanso tinha começado quatro horas antes do previsto. Resolvi aceitar o convite do senhor Lucas Barbosa (o nosso Muppy-senpai) para seu aniversário de 2** anos (sei que é sujera revelar a idade dele por isso ela foi censurada). Não fosse eu ter conhecido a generosidade de sua nee-chan no show do Skank, acredito que não teria coragem de visitá-lo, mas como a nee-chan acabou tornando-se uma amiga legal, resolvi aceitar o convite.
Como se não bastasse as horas que eu tive de esperar para que ele fosse liberado do serviço, ainda havia um problema daqueles que quando não acontecem dentro do MK Vera, você fica bastante surpreso. O Muppy tinha de comprar uma tartaruga... .... ... Tá, uma tartaruga? Por que diabos alguém compraria uma tartaruga?... .... ... Tudo bem.
Entramos no ônibus (e eu não vou falar do atraso dele) com um saquinho de plástico cheio de ar e um pouco de água no fundo, onde se encontrava um ser vivo. Fiquei imaginando duzentas maneiras pelas quais o transporte poderia sair furado (uma delas: O saquinho estoura, a água se esparrama pelo chão do ônibus e o animal se perde em meio aos 48 bancos dos passageiros). Chegando lá, fomos entregar a encomenda. Dirigimo-nos a uma lan house próxima da Rodoviária, onde encontrei o primeiro integrante da O.D.A. que conheci no fim de semana, o Soi(jirou), autor do chat do grupo. Depois de alguns minutos de papo, chegou o dono da tartaruga (e proprietário do estabelecimento, o que explica metade do motivo dele ter comprado o bichano), André-senpai. Ele nos levou à sua casa para colocarmos o bicho n'água (e livrá-lo daquela existência sufocante dentro de um saco plástico).
Depois de uns dez minutos no carro do senpai, pude compreeder (a outra metade de) o motivo pelo qual ele comprou o animal ao chegar em seu quarto: um singelo aquário com peixes alaranjados pairava sob uma estante com uns 54 gashapons dos mais diversos animes/games que já vi. Ao lado, o pc ligado a uma TV de plasma de 32 polegadas mostrava as cenas da lan house, monitorada por meio de câmeras de segurança.
Depois disso, ele nos levou até a casa do Muppy, onde conheci sua humilde mãe. Ela e a nee-san estavam deitadas no sofá sob cobertas (ainda assim, Divinópolis não owna Formiga no quesito frio). Depois de alguns minutos, chegou a Gabi junto de seu namorado Shiruder (essa parte também merece um bom parêntese: Shiruder é o nome real do rapaz em questão, não é um apelido pelo fato fato dele gostar de animes/mangás e afins e sim pelo fato de os pais dele gostarem muito do Snoopy, genética talvez, e querer dar a ele o nome de "Schroeder", personagem do desenho). Passamos a noite, eu, Muppy, Lorena (a nee-san), Gabi, Shiruder e André conversando despretensiosamente.
No dia seguinte, depois de vibrar com a derrota da Argentina, resolvemos ir à Joker's Store, a recém-aberta loja do nosso amigo Eliázaro-san. Chegando lá, uma outra surpresa: o senpai estava com pouca coisa no seus espaço de três míseros metros quadrados, ele estava de mudança para um lugar maior. Acabamos encontrando o Shiruder novamente e um outro membro da O.D.A., o Adaraki. Adaraki só sabia falar de Magic: The Gathering e enquanto tentava me mostrar suas criaturas "foda" (uns bicho tipo 2 de mana, 1/2, voar), eu quase o chamei de Capoeira ou Catraca.
Contudo, continuei admirando os souvenirs do senpai para decidir o que iria levar (Lalinho, achei outro broche que você deve gostar, levo ele no próximo fim de semana). Por sorte, ele estava com pouca coisa (apesar de ter muito mais do que no Anime Day) e eu acabei adquirindo alguns acessórios para a minha mochila (que cada vez mais vai tomando cara de mochila otaku).
Pouco depois, Eliázaro começou a juntar as coisas para levar para a nova loja, dois quarteirões acima da antiga. Como não estávamos fazendo nada, eu e o Muppy, na companhia do Adaraki, decidimos ajudar o senpai no transporte das coisas. Ao chegar no lugar da nova loja, me espantei com o enorme espaço. A lojinha de três metros quadrados digivoluiu para uma, no mínimo, três vezes maior. Fiquei feliz de ter visto o Eliázaro investindo em seu pequeno comércio, porque participei do início deste empreendimento. Quem conversava com um rapaz que produzia camisas otaku no fundo de quintal e estava empolgado em expor suas estampas no Anime Day, jamais imaginaria que isso seria apenas o início de um empreendimento que traria um sorriso ao rosto de uma pessoa que encontrou no que gosta, a fonte de sua subsistência.
Assim, nos despedimos e fomos para o aniversário do Muppy. Conheci o Stormtrooper do Anime Day, o "Tijolo" (mais um parêntese para explicar o apelido: ele só é chamado dessa maneira por ter comprado um produto no Mercado Livre uma vez e ter recebido um tijolo no lugar da mercadoria). Depois de ouvir as 734 ideias de invasão stormtrooper que ele tem vontade de fazer, chegou o JP, vulgo João Paulo. Depois vieram, a Gabi, o Shiruder, a Lorena e eu e a Gabi acabamos conversando sobre lingüística boa parte da noite (ela era professora de inglês por proficiência em um cursinho e estava fazendo o curso de Letras para poder exercer a profissão sem retaliações). Cantamos parabéns, comemos o bolo de abacaxi que a Lorena fez (e ai de quem dissesse que ficou ruim) e terminamos a noite ao som de Yui, Asian Kung-Fu Generation e Akeboshi.

3 comentários:

Lucas disse...

Epic Win esse finds!!
E vou querer mesmo conhecer o pessoal do MK Vera, de tanto trocarmos idéias ja me sinto amigo do pessoal, rs

Unknown disse...

Ansioso pelo broche.
O povo do ODA vai assustar com o MK Vera hehehe.

André Luiz Faria disse...

Hummmm final de semana arretado esse! hauhauahaua volte sempre. Grande abraço