quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Influência Musical

Atendendo a pedidos, vim explicar algumas coisas sobre o microconto(sco) sobre duas pessoas nada a ver que escrevi em três partes nesses últimos tempos. Vou começar dizendo porque resolvi escrevê-lo desta maneira. Na verdade, quem acompanha este blog retardado da internet, sabe muito bem que eu costumo falar em rodeios sobre coisas que tem me atormentado. E de certa forma, alguns até têm medo de quando eu começo a falar assim, pois temem que entre novamente em depressão e vá parar no hospital. Gente, eu fui para no hospital por falta de sono e se vocês ainda têm algum tipo de preocupação a esse respeito, perguntem ao Gabriel, o Téia, Thlls ou Saimon se eu continuo tendo problemas com sono.
Enfim, é fato que algumas coisas me atormentaram esses tempos, principalmente depois da Festa da Cerveja. Eu queria dividir isso com alguém e o fato de dividir isso com alguém que eu gosto muito me fazia pensar em querer ter essa pessoa ao meu lado, embora soubesse muito bem que tal pessoa não estivesse afim disso. Foi aí que começou a história.

*Os títulos dos posts fazem referências às bandas que eu estava escutando no dia em que fiz cada post. "Você, a anarquia e o caos" exprime explicitamente a referência ao Anarkaos, principalmente pelos trechos "Sua vaidade não está no batom..." e "todos que a olham sempre perguntam: 'Quem ela vai amar?'", que são trechos de uma música da banda que (putaquepariu) eu não lembro o nome agora. Outro trecho faz referência à música "Tão doce, tão amargo" do segundo CD da banda que diz "Ando pelas ruas dessa cidade estúpida na esperança de te encontrar" ("Alguns andam pelas ruas estúpidas na esperança de encontrá-la."). Mas o início do post, bem como outras partes dele, foram retiradas de músicas da cantora japonesa Yui (aqui em referência num trocadilho com "you", o que nos leva a um título como "Yui e Anarkaos", depois de fazer toda essa analogia), onde ela diz "Eu acho que eu penso mais do que o necessário no meu quarto quando não consigo dormir" (trecho inicial da música Skyline).
*Eu decidi juntar as partes das letras pra fazer um post como se estivesse pensando em uma mulher e tentando descrever sua fisionomia em palavras (o "rosto em palavras" do texto), o que não representa 100% o rosto verdadeiro da minha "musa inspiradora" ou como eu gostaria que fosse o rosto dela, enfim.
*A "garota que espera na janela" era uma referência à minha vontade de encontrar um outro alguém com quem eu pudesse partilhar meu cotidiano, sem ter que vir aqui escrever coisas nada a ver, mas no início ela não representava ninguém em específico.
*O segundo post foi escrito ao som de Asian Kung Fu Generation (a "Geração das artes marciais") e Interpol (o "interpoladas" do título) e trechos como "Cansou-se de ver o amor e seguí-lo na velocidade da luz. Sim, o truque é ir com calma" ("I've seen love and I follow the speed of the starlight" - trecho de Pace is the Trick, do Interpol) e "Com certeza, um dia..." ("Negau yo kitto itsuka" - trecho de Understand, do Asian Kung Fu Generation) são referências a essas bandas.
*O segundo post só foi escrito porque a "garota que espera na janela", que antes não representava ninguém em específico, como eu disse anteriormente, passou a representar alguém (sim, é você leitora anônima que comenta ocasionalmente), por isso, ela estava dentro de casa e o rapaz "queria entrar, mas tinha medo", pois eu ainda não lhe conhecia muito bem e ficava sempre imaginando coisas que talvez nunca acontecessem, embora tenham acontecido depois. A vontade de "correr para o rosto em palavras" representava o realismo que não dava garantia nenhuma de que algo fosse mesmo acontecer, embora tenha acontecido algo depois.
*O terceiro post foi feito ao som de Ludov (que aparece no trocadilho "Veja o ludo", embora eu tivesse pensado em algum anagrama como Veludo, Vê Ludo ou Ludo Vê) e MopTop (que eu coloquei como "topo do míope" exclusivamente por falta de criatividade na hora, porque agora eu percebi que essa analogia ficou uma merda), mas a influência musical dessas bandas é bem menos evidente, pois ao contrário dos outros posts, esse não foi feito com base nas músicas das bandas e as poucas referências que eu usei foram só pra manter o estilo mesmo.
*O nome dos personagens foi um problema. Assim como o Lalinho, sempre tive dificuldade em invetar nomes para personagens masculinos, até porque se eu colocasse o nome de algum amigo/conhecido meu, muitos iam pensar que o personagem da história era ele ou que era querendo ser o meu amigo ou algo do gênero, o que realmente não tem nada a ver. Pensei em usar Eduardo, porque a gama de "Eduardos" que eu conheço é mínima, mas aí eu lembrei que esse era o nome do personagem principal do "Encontro Marcado", de Fernando Sabino, então deixei a ideia de lado. Aí acabei em Paulo, pelo mesmo motivo que tinha escolhido o nome anterior e dessa vez não fazia referência nenhuma a qualquer livro ou história que eu tenha lido anteriormente e gostado o suficiente pra lembrar.
*Depois de pensar muito para escolher o nome do personagem masculino fiz o caminho completamente inverso para escolher o nome do personagem feminino e coloquei de cara o nome que mais têm me ocorrido quando eu conheço uma mulher nos últimos tempos: Marina. Todas as Marinas (e suas variantes tipo Mariana, Maria, Ana, Ana Maria) que eu conheço, são mulheres que eu prezo por demais e admiro bastante por alguma razão.

Isso me deui saudade da Mariana Mara, da Mariana Ester, da Anna Karenina e da Roberta. Da Ana Maria eu já matei essa semana. Queira protagonizar outra história como aquela "Picante ao extremo"...

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